Maneiras, Costumes, Vestuário
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Penteados raspados para mulheres:
uma rejeição da ordem natural
Uma leitora recentemente nos fez esta pergunta:
"Prezada TIA,
"Fiquei alarmada ao ver um aumento no número de mulheres abandonando seus cabelos longos naturais e optando por penteados raspados. Por que isso está acontecendo? Eu não entendo essa 'tendência' ou suas origens. Os exemplos estão abaixo.
"M.D."
Srta. Elizabeth Lozowski responde:
Prezada M.D.,
Você está certa em estar alarmada com o aumento de mulheres rejeitando um estilo de cabelo natural por modas terríveis. É outro sinal dos tempos que a Revolução tem sob seu domínio a maioria da sociedade. Quanto às origens dessa tendência, tentarei explicá-la a seguir.
As mulheres modernas com penteados raspados apontam para as antigas mulheres egípcias como prova de que sua tendência não é nova. No entanto, muitas vezes elas fazem suposições amplas que não suportam seus objetivos. É verdade que no culto pagão dos antigos egípcios, evidências históricas indicam que algumas mulheres raspavam a cabeça para estar na moda. No entanto, os promotores da cabeça raspada de hoje gostam de dizer que todas as mulheres egípcias faziam isso, quando na verdade muitas mantinham o cabelo natural.
Além disso, as mulheres que raspavam o cabelo usavam perucas grossas sobre a cabeça nua, indicando que o cabelo de uma mulher (natural ou não) era necessário para a concepção egípcia de beleza. Não era aceitável que as mulheres andassem com a cabeça descoberta em público.
As únicas outras sociedades que promoviam cabeças raspadas para mulheres eram, e em muitos lugares ainda são, algumas tribos africanas. Desnecessário dizer que uma sociedade cristã não deve seguir modas inventadas por pagãos, particularmente aquelas contrárias aos costumes católicos.
Ao longo de todas as épocas da história, cabeças raspadas foram consideradas uma marca de vergonha, como São Paulo testemunha em sua Epístola aos Coríntios:
“Pelo contrário, toda a mulher, que faz oração ou que profetiza, não tendo coberta a cabeça, desonra a sua cabeça, porque é como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher se não cobre, corte o cabelo. E, se é vergonhoso para a mulher cortar ou rapar o cabelo, cubra a sua cabeça.” (Douay Rheims, 1Cor 11,5-6)
Freiras e algumas outras piedosas virgens católicas, como Santa Rosa de Lima, rasparam a cabeça como sinal de penitência e rejeição do mundo. Fazer isso era um sacrifício para elas e fazia parte de sua vocação penitencial de pobreza ou um meio de preservar sua modéstia e pureza. No entanto, elas nunca foram vistas em público com a cabeça descoberta. Elas sempre cobriram suas cabeças com coberturas completas e, portanto, não foram desonradas perante o mundo.
As mulheres que vivem no mundo sem um chamado sobrenatural de Deus para desistir de seus cabelos nunca rasparam a cabeça. O cabelo de uma mulher é uma marca de sua beleza e feminilidade. Faz parte da vocação da mulher embelezar a sociedade em que vive com sua aparência, sem chamar a atenção para si com extravagâncias. As mulheres ousadas de hoje que raspam a cabeça fazem exatamente o contrário: desfilam insolentemente um visual objetivamente feio e que chama a atenção por seu chocante inconformismo.
Uma tendência de inspiração feminista
De onde então surgiu essa tendência moderna de penteados raspados? A resposta é o Movimento Feminista. Em um artigo do site Glamour, várias mulheres são entrevistadas sobre o tema “Como é raspar a cabeça?” As razões dadas são suficientes para confirmar a ideologia feminista por trás dos penteados raspados.
Morgan Calvert, uma professora de 25 anos do Texas, raspou todo o cabelo para se livrar de ser definida por sua aparência física.
Ela diz em uma entrevista: "Honestamente, eu não esperava o quão libertador seria. Passei a maior parte da minha vida procurando outras pessoas para validar minha beleza e definir meu valor. De forma alguma acho que raspar minha a cabeça era necessária para se livrar disso, mas foi um passo simbólico na direção certa. Eu ri alto o tempo todo em que estava raspando porque parecia uma liberação da pressão de ser uma certa pessoa e olhar uma certa maneira para ser considerada bonita.
“Eu não tinha ideia do quanto eu costumava esconder atrás do meu cabelo antes de raspá-lo. Era como um escudo metafórico que eu erguia sempre que sentia que não era bom o suficiente. Representava muito mais do que apenas cabelo; representava uma concha que retratei para esconder meu verdadeiro eu. Agora o escudo se foi, e quando me olho no espelho, interajo com as pessoas ou saio em público, é a versão mais crua de mim mesmo.”
Outra jovem, Jacey Julep, na foto à esquerda, diz: "Eu me sinto ridiculamente confiante e empoderada, e orgulhosa de ter a cabeça raspada em uma época em que amar a si mesmo é um ato de rebeldia ...
“Quando decidi raspar minha cabeça, era algo sobre o qual eu tinha controle. Raspar me deu uma sensação parecida com a que presumo que os cientistas sentem quando descobrem um avanço: foi de tirar o fôlego. Eu me senti tão forte e tão seguro de minha decisão que isso se transferiu para minha vida cotidiana. Algumas pessoas me disseram que eu as inspirei a viver suas vidas como elas querem, independentemente do que as pessoas pensam ou a sociedade tenta dizer a elas.”
Ajé Alford, modelo de 20 anos, descreve sua primeira reação ao cortar o cabelo:
“Inicialmente, eu estava nervosa, extremamente nervosa. Eu me perguntei: 'O que você está fazendo?' algumas vezes antes mesmo de a tesoura tocar minha cabeça. Minha mãe estava chorando enquanto o barbeiro tirava cada vez mais cabelo. Fiquei surpresa por estar realmente bonita. Apenas me olhei no espelho como, 'Uau', e tirei uma selfie. Obteve 100 curtidas em poucos minutos.
“Sinto-me cada vez mais livre a cada dia. Quero fazer coisas mais emocionantes, fazer mais viagens, e saber que não preciso acordar uma hora mais cedo para passar chapinha no meu cabelo significa o mundo para mim. Sinto que posso conquistar o mundo ...
“O ideal e a percepção de que o cabelo comprido é feminino está definitivamente mudando graças a filmes como Pantera Negra que mostram como poderosas são mulheres com cabelo curto. E há modelos que causam um impacto inovador na indústria. De Ohwawa a Slick Woods, a lista de mulheres de cabeça raspada na indústria continua sem parar. Você não é o seu cabelo.”
As mulheres acima rasparam todo o cabelo. Outros optam por raspar apenas parte da cabeça, como visto nos exemplos que você enviou (primeira foto deste artigo). De qualquer forma, os princípios por trás de suas ações são os mesmos: o suposto 'empoderamento' das mulheres por meio da quebra de estereótipos.
Mas, embora algumas dessas mulheres tentem fingir que uma mulher ainda pode ser feminina com a cabeça raspada e que isso não diminui sua feminilidade, a modelo jamaicana e ícone pop Grace Jones declara o verdadeiro fim desses penteados: o transgenerismo e, em última análise, o transumanismo.
Jones escreve em suas memórias: “Minha cabeça raspada me fazia parecer mais abstrata, menos ligada a uma raça, sexo ou tribo específica. Eu era negra, mas não negra; mulher, mas não mulher; americana, mas jamaicana; africana, mas ficção científica.”
Um artigo do website Vice.com afirma mais claramente o objetivo das cabeças raspadas para as mulheres:
“O cabelo de uma mulher há muito é considerado a chave para sua feminilidade e um poderoso símbolo de sua sexualidade. Seja longo, curto, natural, trançado ou tingido, uma enorme ênfase é colocada no cabelo de uma mulher. Por conta disso, a imagem da cabeça raspada significa uma certa desfeminização e ainda é um visual com poder de chocar ...
“Embora a função de um corte de cabelo varie amplamente, o efeito é poderoso: uma cabeça careca subverte o que se tornou uma ideia tradicional e patriarcal de como uma mulher deve ser.”
Cabeças raspadas: um passo para o transumanismo
Claramente, a tendência de cabeças raspadas não é inspirada nos princípios católicos, mas sim nos princípios da auto-adoração. É um olhar do futuro transumanista para o qual a Revolução gostaria de conduzir toda a humanidade.
Para combater os males da moda, as mulheres católicas devem se esforçar para deixar o cabelo crescer, com estilo modesto e manter a cor natural do cabelo, como um símbolo de aceitação de quem Deus as fez para se opor ao que o mundo está dizendo a elas. A submissão humilde é desejável nas mulheres, não uma novidade ousada.
"Prezada TIA,
"Fiquei alarmada ao ver um aumento no número de mulheres abandonando seus cabelos longos naturais e optando por penteados raspados. Por que isso está acontecendo? Eu não entendo essa 'tendência' ou suas origens. Os exemplos estão abaixo.
"M.D."
Exemplos de penteados raspados atuais
Srta. Elizabeth Lozowski responde:
Prezada M.D.,
Você está certa em estar alarmada com o aumento de mulheres rejeitando um estilo de cabelo natural por modas terríveis. É outro sinal dos tempos que a Revolução tem sob seu domínio a maioria da sociedade. Quanto às origens dessa tendência, tentarei explicá-la a seguir.
As mulheres egípcias cobriam suas cabeças raspadas
com perucas
Além disso, as mulheres que raspavam o cabelo usavam perucas grossas sobre a cabeça nua, indicando que o cabelo de uma mulher (natural ou não) era necessário para a concepção egípcia de beleza. Não era aceitável que as mulheres andassem com a cabeça descoberta em público.
As únicas outras sociedades que promoviam cabeças raspadas para mulheres eram, e em muitos lugares ainda são, algumas tribos africanas. Desnecessário dizer que uma sociedade cristã não deve seguir modas inventadas por pagãos, particularmente aquelas contrárias aos costumes católicos.
Santa Rosa de Lima sempre cobria a cabeça
com um véu
“Pelo contrário, toda a mulher, que faz oração ou que profetiza, não tendo coberta a cabeça, desonra a sua cabeça, porque é como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher se não cobre, corte o cabelo. E, se é vergonhoso para a mulher cortar ou rapar o cabelo, cubra a sua cabeça.” (Douay Rheims, 1Cor 11,5-6)
Freiras e algumas outras piedosas virgens católicas, como Santa Rosa de Lima, rasparam a cabeça como sinal de penitência e rejeição do mundo. Fazer isso era um sacrifício para elas e fazia parte de sua vocação penitencial de pobreza ou um meio de preservar sua modéstia e pureza. No entanto, elas nunca foram vistas em público com a cabeça descoberta. Elas sempre cobriram suas cabeças com coberturas completas e, portanto, não foram desonradas perante o mundo.
As mulheres que vivem no mundo sem um chamado sobrenatural de Deus para desistir de seus cabelos nunca rasparam a cabeça. O cabelo de uma mulher é uma marca de sua beleza e feminilidade. Faz parte da vocação da mulher embelezar a sociedade em que vive com sua aparência, sem chamar a atenção para si com extravagâncias. As mulheres ousadas de hoje que raspam a cabeça fazem exatamente o contrário: desfilam insolentemente um visual objetivamente feio e que chama a atenção por seu chocante inconformismo.
Uma tendência de inspiração feminista
De onde então surgiu essa tendência moderna de penteados raspados? A resposta é o Movimento Feminista. Em um artigo do site Glamour, várias mulheres são entrevistadas sobre o tema “Como é raspar a cabeça?” As razões dadas são suficientes para confirmar a ideologia feminista por trás dos penteados raspados.
Morgan Calvert: Uma 'ação libertadora'
Ela diz em uma entrevista: "Honestamente, eu não esperava o quão libertador seria. Passei a maior parte da minha vida procurando outras pessoas para validar minha beleza e definir meu valor. De forma alguma acho que raspar minha a cabeça era necessária para se livrar disso, mas foi um passo simbólico na direção certa. Eu ri alto o tempo todo em que estava raspando porque parecia uma liberação da pressão de ser uma certa pessoa e olhar uma certa maneira para ser considerada bonita.
“Eu não tinha ideia do quanto eu costumava esconder atrás do meu cabelo antes de raspá-lo. Era como um escudo metafórico que eu erguia sempre que sentia que não era bom o suficiente. Representava muito mais do que apenas cabelo; representava uma concha que retratei para esconder meu verdadeiro eu. Agora o escudo se foi, e quando me olho no espelho, interajo com as pessoas ou saio em público, é a versão mais crua de mim mesmo.”
‘Eu me sinto ridiculamente confiante e empoderada’
“Quando decidi raspar minha cabeça, era algo sobre o qual eu tinha controle. Raspar me deu uma sensação parecida com a que presumo que os cientistas sentem quando descobrem um avanço: foi de tirar o fôlego. Eu me senti tão forte e tão seguro de minha decisão que isso se transferiu para minha vida cotidiana. Algumas pessoas me disseram que eu as inspirei a viver suas vidas como elas querem, independentemente do que as pessoas pensam ou a sociedade tenta dizer a elas.”
Ajé Alford, modelo de 20 anos, descreve sua primeira reação ao cortar o cabelo:
“Inicialmente, eu estava nervosa, extremamente nervosa. Eu me perguntei: 'O que você está fazendo?' algumas vezes antes mesmo de a tesoura tocar minha cabeça. Minha mãe estava chorando enquanto o barbeiro tirava cada vez mais cabelo. Fiquei surpresa por estar realmente bonita. Apenas me olhei no espelho como, 'Uau', e tirei uma selfie. Obteve 100 curtidas em poucos minutos.
“Sinto-me cada vez mais livre a cada dia. Quero fazer coisas mais emocionantes, fazer mais viagens, e saber que não preciso acordar uma hora mais cedo para passar chapinha no meu cabelo significa o mundo para mim. Sinto que posso conquistar o mundo ...
Filmes populares como Pantera Negra glorificam mulheres com cabeças raspadas
As mulheres acima rasparam todo o cabelo. Outros optam por raspar apenas parte da cabeça, como visto nos exemplos que você enviou (primeira foto deste artigo). De qualquer forma, os princípios por trás de suas ações são os mesmos: o suposto 'empoderamento' das mulheres por meio da quebra de estereótipos.
Mas, embora algumas dessas mulheres tentem fingir que uma mulher ainda pode ser feminina com a cabeça raspada e que isso não diminui sua feminilidade, a modelo jamaicana e ícone pop Grace Jones declara o verdadeiro fim desses penteados: o transgenerismo e, em última análise, o transumanismo.
Grace Jones: 'O verdadeiro fim é o transgenerismo e, finalmente, o transumanismo'
Um artigo do website Vice.com afirma mais claramente o objetivo das cabeças raspadas para as mulheres:
“O cabelo de uma mulher há muito é considerado a chave para sua feminilidade e um poderoso símbolo de sua sexualidade. Seja longo, curto, natural, trançado ou tingido, uma enorme ênfase é colocada no cabelo de uma mulher. Por conta disso, a imagem da cabeça raspada significa uma certa desfeminização e ainda é um visual com poder de chocar ...
“Embora a função de um corte de cabelo varie amplamente, o efeito é poderoso: uma cabeça careca subverte o que se tornou uma ideia tradicional e patriarcal de como uma mulher deve ser.”
Cabeças raspadas: um passo para o transumanismo
Claramente, a tendência de cabeças raspadas não é inspirada nos princípios católicos, mas sim nos princípios da auto-adoração. É um olhar do futuro transumanista para o qual a Revolução gostaria de conduzir toda a humanidade.
Para combater os males da moda, as mulheres católicas devem se esforçar para deixar o cabelo crescer, com estilo modesto e manter a cor natural do cabelo, como um símbolo de aceitação de quem Deus as fez para se opor ao que o mundo está dizendo a elas. A submissão humilde é desejável nas mulheres, não uma novidade ousada.
O modelo medieval: Virgens no Céu
retratadas com lindos cabelos longos
Postado em 26 de abril de 2024
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