Questões Socio-políticas
Patologia moderna afeta jovens e crianças
No mundo cibernético intercomunicado de hoje, as pessoas estão vivendo uma crise que está cada vez mais sendo estudada e levantando preocupações na arena da saúde pública. Se não for interrompida, uma catástrofe de enormes proporções pode ocorrer.
Considerando as pesquisas já feitas, principalmente nos EUA, sobre os efeitos deletérios dos chamados flash-apps nas mentes de jovens e crianças, abordarei os desafios relativos à educação de crianças e as confusões conceituais que devastam as mentes dos jovens.
Durante a “pandemia” em que a grande maioria das pessoas que vivem em cidades sem contato com áreas rurais ficaram trancadas dentro de casa para “evitar o contágio,” dependentes da internet para trabalho, escola, entretenimento e outras comunicações com o mundo externo. A world wide web se impôs como uma necessidade de sobrevivência.
Assim, muitas crianças ficavam o dia inteiro em frente às telas, estudando, brincando ou se comunicando com os amigos. Somente quando se recolhiam para dormir é que desligavam os computadores/celulares.
Após a “pandemia,” pais, professores, médicos e empregadores foram forçados a enfrentar os efeitos nocivos no comportamento de seus filhos, alunos, clientes ou funcionários.
Nas escolas, a capacidade de ler um texto com mais de três ou quatro frases desapareceu.
A capacidade de atenção das crianças foi reduzida a um ou dois minutos, tempo usado pelo TikTok e outros aplicativos para fazer seus relatos sobre assuntos diversos. Tornou-se praticamente impossível para as crianças distinguir o significado das palavras, especialmente homógrafas – ou seja, palavras com grafias análogas, mas significados diferentes. Diante desse problema, muitas crianças simplesmente congelariam, como se seus cérebros estivessem sob o efeito de uma demência momentânea ou amnésia. Essa é uma patologia alarmante.
Muitos pais assustados começaram a pedir ajuda a psicólogos e psiquiatras, que, por sua vez, solicitaram a assistência de cientistas e farmacêuticos; até o momento, porém, não há nenhum medicamento com eficácia para curar essa patologia.
Alguns profissionais de saúde estão impondo abstinência total do uso de celular até os 17 ou 18 anos para meninas, e 26 ou 27 anos para rapazes. Esse último número reflete a realidade de que hoje muitos jovens – especialmente os homens – estão saindo da adolescência somente após os 30 anos.
Outra consequência perigosa do alto tempo de tela é o aumento da agressividade dos jovens em relação aos pais, irmãos e amigos. Já houve casos de crianças assassinando pais que lhes proibiram o acesso à Internet.
Outros caem em depressão profunda e alguns correm até o risco de morrer de fome devido ao uso contínuo da Internet. Isso sem falar daqueles que se tornam viciados em pornografia e outras coisas mórbidas comuns na Internet.
E se tudo isso não bastasse, ainda há outro efeito severo chamado Licantropia, em que a pessoa se convence de que é um animal. Ou seja, para usar o jargão moderno, a pessoa começa a se “identificar” como um lobo, e então começa a uivar, andar sobre quatro patas e procurar florestas para vagar.
Tal patologia existe há séculos, mas, até agora, contava apenas um número insignificante de vítimas. Hoje, no entanto, ela explodiu com um número vertiginoso de “furries” ou “otherkin” que pensam que são qualquer variedade de animais por causa do uso ininterrupto da Internet onde acompanham histórias fantásticas de “influenciadores” que vivem nessa não-realidade.
Esse vírus patológico-cibernético tem ainda outra consequência dramática: um número cada vez maior de crianças afirma não acreditar em Deus. É um fenômeno global com maior ocorrência em países com desenvolvimento tecnológico avançado.
Para esses novos ateus, o universo é composto de seres vivos ou inanimados que surgiram na Terra sem nenhuma explicação lógica, nem mesmo como obra de algum Ser Inteligente que os ordenou e os presidiu.
A lei de causa e efeito, que afirma que todo efeito em nosso mundo tem uma causa, é tida como certa como uma verdade por nós. Mas isso não significa nada para esses novos seres humanos. Eles negam gratuitamente qualquer verdade sem a necessidade de apresentar qualquer argumento para justificar sua posição.
Quando uma vítima é afetada por essa patologia, ela simplesmente declara que não pode acreditar em nada. Para ela não há pecado ou virtude; nenhuma vida após a morte; nenhuma salvação ou condenação. A vida para ela não tem nenhum propósito.
Falando com um grupo de meus alunos – de 13 e 14 anos – todos sem exceção afirmaram que não acreditam em Deus. Para eles, o que a Bíblia nos ensina não passa de uma narrativa inventada inserida na História, mas nunca existiu.
É a “vitória” de Nietzsche que declarou: “Deus está morto.” Com essa nova patologia, nossa nova geração alcança o objetivo final da Revolução, profetizado por Plínio Corrêa de Oliveira em seu livro Revolução e Contra-Revolução, que é, aliás, o objetivo final do demônio: fazer com que a humanidade proclame que Deus nunca existiu.
Considerando as pesquisas já feitas, principalmente nos EUA, sobre os efeitos deletérios dos chamados flash-apps nas mentes de jovens e crianças, abordarei os desafios relativos à educação de crianças e as confusões conceituais que devastam as mentes dos jovens.
O vício em computadores e celulares está prejudicando a mente das crianças
Assim, muitas crianças ficavam o dia inteiro em frente às telas, estudando, brincando ou se comunicando com os amigos. Somente quando se recolhiam para dormir é que desligavam os computadores/celulares.
Após a “pandemia,” pais, professores, médicos e empregadores foram forçados a enfrentar os efeitos nocivos no comportamento de seus filhos, alunos, clientes ou funcionários.
Nas escolas, a capacidade de ler um texto com mais de três ou quatro frases desapareceu.
A capacidade de atenção das crianças foi reduzida a um ou dois minutos, tempo usado pelo TikTok e outros aplicativos para fazer seus relatos sobre assuntos diversos. Tornou-se praticamente impossível para as crianças distinguir o significado das palavras, especialmente homógrafas – ou seja, palavras com grafias análogas, mas significados diferentes. Diante desse problema, muitas crianças simplesmente congelariam, como se seus cérebros estivessem sob o efeito de uma demência momentânea ou amnésia. Essa é uma patologia alarmante.
Muitos pais assustados começaram a pedir ajuda a psicólogos e psiquiatras, que, por sua vez, solicitaram a assistência de cientistas e farmacêuticos; até o momento, porém, não há nenhum medicamento com eficácia para curar essa patologia.
Alguns profissionais de saúde estão impondo abstinência total do uso de celular até os 17 ou 18 anos para meninas, e 26 ou 27 anos para rapazes. Esse último número reflete a realidade de que hoje muitos jovens – especialmente os homens – estão saindo da adolescência somente após os 30 anos.
Outra consequência perigosa do alto tempo de tela é o aumento da agressividade dos jovens em relação aos pais, irmãos e amigos. Já houve casos de crianças assassinando pais que lhes proibiram o acesso à Internet.
Outros caem em depressão profunda e alguns correm até o risco de morrer de fome devido ao uso contínuo da Internet. Isso sem falar daqueles que se tornam viciados em pornografia e outras coisas mórbidas comuns na Internet.
Crianças e adolescentes estão cada vez mais se 'identificando' com lobos, outros animais ou seres imaginários
Tal patologia existe há séculos, mas, até agora, contava apenas um número insignificante de vítimas. Hoje, no entanto, ela explodiu com um número vertiginoso de “furries” ou “otherkin” que pensam que são qualquer variedade de animais por causa do uso ininterrupto da Internet onde acompanham histórias fantásticas de “influenciadores” que vivem nessa não-realidade.
Esse vírus patológico-cibernético tem ainda outra consequência dramática: um número cada vez maior de crianças afirma não acreditar em Deus. É um fenômeno global com maior ocorrência em países com desenvolvimento tecnológico avançado.
Para esses novos ateus, o universo é composto de seres vivos ou inanimados que surgiram na Terra sem nenhuma explicação lógica, nem mesmo como obra de algum Ser Inteligente que os ordenou e os presidiu.
A depressão leva ao ceticismo e ao ateísmo
Quando uma vítima é afetada por essa patologia, ela simplesmente declara que não pode acreditar em nada. Para ela não há pecado ou virtude; nenhuma vida após a morte; nenhuma salvação ou condenação. A vida para ela não tem nenhum propósito.
Falando com um grupo de meus alunos – de 13 e 14 anos – todos sem exceção afirmaram que não acreditam em Deus. Para eles, o que a Bíblia nos ensina não passa de uma narrativa inventada inserida na História, mas nunca existiu.
É a “vitória” de Nietzsche que declarou: “Deus está morto.” Com essa nova patologia, nossa nova geração alcança o objetivo final da Revolução, profetizado por Plínio Corrêa de Oliveira em seu livro Revolução e Contra-Revolução, que é, aliás, o objetivo final do demônio: fazer com que a humanidade proclame que Deus nunca existiu.
Postado em 13 de dezembro de 2024
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