O Santo do Dia
Santo Antônio de Cartago (Categeró) - 14 de Março
Santo Antônio de Cartago, ou Santo Antônio Categeró, nasceu com os erros do Islã no Norte da África no final do século 15. Ele foi vendido como escravo ainda jovem e se tornou um simples pastor nas colinas da Sicília. Lá, esse africano despretensioso, às vezes chamado de "o Etíope" por causa de sua pele negra, começou a adquirir admiração pela Fé católica de seus mestres.
Antônio era um homem simples, honesto e alegre, que cuidava diligentemente de seus rebanhos e nunca nutria malícia com ninguém. Ele mostrou caridade a todos que encontrou e foi especialmente gentil com as crianças do campo, que o amavam e carinhosamente o chamavam de “tio Antônio.”
Por meio da piedade de seu mestre João Landavula, Antônio tomou conhecimento da Fé católica e começou a indagar sobre ela. Depois de ouvir as palavras de Cristo, ele se converteu e pediu para ser batizado na Igreja Católica. Seu mestre se tornou seu professor e padrinho.
Desde o dia da sua conversão, Antônio aderiu aos princípios cristãos com um zelo ardente. Contemplar a vida e a morte de Nosso Senhor tornou-se sua trégua e ele buscou a caridade alimentando os pobres com o excesso de queijo e leite de seus rebanhos. Agora ele abraçou sua pobreza e procurou realizar muito com nada. Assim, procurou conformar a sua vida a Cristo, empenhando-se na superação das suas faltas e no serviço aos pobres e desanimados. Muitos começaram a procurá-lo em busca de conselhos nas dificuldades da vida.
Aconteceu que seu mestre soube da generosidade de Antônio e de como ele deu leite e queijo de seus rebanhos aos pobres. Ele ordenou que Antônio desistisse da caridade e foi devidamente obedecido. Logo, porém, a produção do rebanho começou a diminuir significativamente. Vendo a mão de Deus neste declínio na produção, João Landavula devolveu a permissão a Antônio para retomar sua caridade para os pobres, e a produção logo subiu para níveis que excediam até mesmo a boa sorte original.
Liberdade para servir a Deus
Não demorou muito para que o mestre de Antônio, reconhecendo sua virtude, concedeu-lhe sua liberdade. Por alguns anos, ele decidiu continuar trabalhando para seu mestre benevolente. Porém, chegou o dia em que ele procurou servir com mais rigor à causa da caridade cristã e, assim, se dedicou totalmente ao trabalho no hospital de Noto, cuidando dos enfermos. Ele assistia à Missa diariamente e sua leitura frequente era a Vida dos Santos.
Procurando imitar mais perfeitamente os santos, Antônio adentrou na religião e se tornou um Franciscano da Ordem Terceira. Renunciando às suas poucas posses terrenas, ele implorou pelo pão de cada dia e deu aos pobres até com as esmolas que recebia. Ele redobrou seu trabalho nos hospitais, sempre insistindo que todo bem que viesse de suas obras fosse atribuído a Deus.
Finalmente, depois de muitos anos, ele se aposentou no deserto de Pizones. Lá ele se tornou um contemplativo e passou os anos restantes em oração e meditação como um eremita do deserto.
Em sua própria vida, ele foi amplamente admirado. Quando ele entrava na cidade de Noto, as pessoas da aldeia se aglomeravam a ele, pedindo sua intercessão e esperando obter cura. Sua paciência diante das adversidades, sua dedicação em servir aos mais necessitados da sociedade e sua profunda humildade suscitaram uma admiração geral por este santo africano, conhecido coloquialmente como “o santo Negro.”
Um dia ele adoeceu em Noto. Sentindo que seu fim estava próximo, ele pediu para receber os Últimos Sacramentos e devotamente entregou sua alma a Deus. Morreu em 14 de março de 1550 e seu corpo foi sepultado na igreja do Mosteiro dos Frades Menores.
Tantos milagres aconteceram por sua intercessão que seu túmulo foi aberto em 1599. Seu corpo foi descoberto intacto e incorrupto, tão fresco como se tivesse sido enterrado naquele mesmo dia.
Santo do Brasil
Os jesuítas difundiram a devoção a Santo Antônio de Categeró da Itália para o Brasil. Logo muitas igrejas foram dedicadas a ele, e mais de 60 imagens representavam este Santo Africano no final do período barroco. A primeira Fraternidade de Antônio Categeró foi fundada em 1592.
No Brasil, Santo Antônio tornou-se um símbolo de conforto para os escravos trazidos da África. Como eles, ele havia sido tirado de sua casa e lançado em uma terra nova e estranha. No entanto, foi esse mesmo estranho, um homem a quem faltou riqueza e poder durante toda a vida, que fez o que mesmo os ricos e poderosos não podiam; Santo Antônio conquistou a carne, o demônio e o mundo.
As igrejas brasileiras ainda eram dedicadas a Santo Antônio Categeró no final da década de 1950, com milhares fazendo peregrinações a seus santuários e relíquias. No dia 24 de janeiro de 1978, o Bispo de Noto doou um osso do braço do Santo para a paróquia de Nossa Senhora do Ó [Nossa Senhora da Expectação] em São Paulo.
Farol de santidade
Com fervor permanente, Santo Antônio renunciou às coisas deste mundo, escolhendo em seu lugar a contemplação de Deus e a humilde tarefa de servir aos mais necessitados da sociedade. Com a tigela de mendigar ele dava esmolas aos pobres, com o corpo trabalhava cuidando dos enfermos, o tempo todo com o espírito orava e contemplava a Deus.
Sua popularidade por todo o Brasil - que prolifera com suas imagens - atesta o consolo e a ajuda que Santo Antônio tem trazido aos negros do país.
A sua abnegação, o seu zelo, a sua paciência perante a miséria e o seu ardor imorredouro ao serviço de Deus servem de exemplo de santidade para todos em qualquer tempo e lugar. Por meio dele percebemos que não é a saúde ou o conforto o que mais importa na vida, mas sim o amor a Deus e ao próximo.
Santo Antônio de Cartago
Por meio da piedade de seu mestre João Landavula, Antônio tomou conhecimento da Fé católica e começou a indagar sobre ela. Depois de ouvir as palavras de Cristo, ele se converteu e pediu para ser batizado na Igreja Católica. Seu mestre se tornou seu professor e padrinho.
Desde o dia da sua conversão, Antônio aderiu aos princípios cristãos com um zelo ardente. Contemplar a vida e a morte de Nosso Senhor tornou-se sua trégua e ele buscou a caridade alimentando os pobres com o excesso de queijo e leite de seus rebanhos. Agora ele abraçou sua pobreza e procurou realizar muito com nada. Assim, procurou conformar a sua vida a Cristo, empenhando-se na superação das suas faltas e no serviço aos pobres e desanimados. Muitos começaram a procurá-lo em busca de conselhos nas dificuldades da vida.
Aconteceu que seu mestre soube da generosidade de Antônio e de como ele deu leite e queijo de seus rebanhos aos pobres. Ele ordenou que Antônio desistisse da caridade e foi devidamente obedecido. Logo, porém, a produção do rebanho começou a diminuir significativamente. Vendo a mão de Deus neste declínio na produção, João Landavula devolveu a permissão a Antônio para retomar sua caridade para os pobres, e a produção logo subiu para níveis que excediam até mesmo a boa sorte original.
Liberdade para servir a Deus
Santo Antônio retratado como pastor e Franciscano terciário
Procurando imitar mais perfeitamente os santos, Antônio adentrou na religião e se tornou um Franciscano da Ordem Terceira. Renunciando às suas poucas posses terrenas, ele implorou pelo pão de cada dia e deu aos pobres até com as esmolas que recebia. Ele redobrou seu trabalho nos hospitais, sempre insistindo que todo bem que viesse de suas obras fosse atribuído a Deus.
Finalmente, depois de muitos anos, ele se aposentou no deserto de Pizones. Lá ele se tornou um contemplativo e passou os anos restantes em oração e meditação como um eremita do deserto.
Em sua própria vida, ele foi amplamente admirado. Quando ele entrava na cidade de Noto, as pessoas da aldeia se aglomeravam a ele, pedindo sua intercessão e esperando obter cura. Sua paciência diante das adversidades, sua dedicação em servir aos mais necessitados da sociedade e sua profunda humildade suscitaram uma admiração geral por este santo africano, conhecido coloquialmente como “o santo Negro.”
Um dia ele adoeceu em Noto. Sentindo que seu fim estava próximo, ele pediu para receber os Últimos Sacramentos e devotamente entregou sua alma a Deus. Morreu em 14 de março de 1550 e seu corpo foi sepultado na igreja do Mosteiro dos Frades Menores.
Tantos milagres aconteceram por sua intercessão que seu túmulo foi aberto em 1599. Seu corpo foi descoberto intacto e incorrupto, tão fresco como se tivesse sido enterrado naquele mesmo dia.
Santo do Brasil
A Igreja da Ordem Terceira Franciscana em São Paulo homenageia Santo Antônio com um altar ornamentado
No Brasil, Santo Antônio tornou-se um símbolo de conforto para os escravos trazidos da África. Como eles, ele havia sido tirado de sua casa e lançado em uma terra nova e estranha. No entanto, foi esse mesmo estranho, um homem a quem faltou riqueza e poder durante toda a vida, que fez o que mesmo os ricos e poderosos não podiam; Santo Antônio conquistou a carne, o demônio e o mundo.
As igrejas brasileiras ainda eram dedicadas a Santo Antônio Categeró no final da década de 1950, com milhares fazendo peregrinações a seus santuários e relíquias. No dia 24 de janeiro de 1978, o Bispo de Noto doou um osso do braço do Santo para a paróquia de Nossa Senhora do Ó [Nossa Senhora da Expectação] em São Paulo.
Farol de santidade
Com fervor permanente, Santo Antônio renunciou às coisas deste mundo, escolhendo em seu lugar a contemplação de Deus e a humilde tarefa de servir aos mais necessitados da sociedade. Com a tigela de mendigar ele dava esmolas aos pobres, com o corpo trabalhava cuidando dos enfermos, o tempo todo com o espírito orava e contemplava a Deus.
Sua popularidade por todo o Brasil - que prolifera com suas imagens - atesta o consolo e a ajuda que Santo Antônio tem trazido aos negros do país.
A sua abnegação, o seu zelo, a sua paciência perante a miséria e o seu ardor imorredouro ao serviço de Deus servem de exemplo de santidade para todos em qualquer tempo e lugar. Por meio dele percebemos que não é a saúde ou o conforto o que mais importa na vida, mas sim o amor a Deus e ao próximo.
Imagens e faixas abundam no Brasil que homenageiam e celebram Santo Antônio
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