O Santo do Dia
Santo Anselmo de Cantuária - 21 de Abril
Seleção Biográfica:
Santo Anselmo de Cantuária (1033-1109), Bispo, Confessor e Doutor da Igreja, foi intrépido em seu combate pela Fé e pela defesa da Igreja contra o Rei Guilherme II, ou Guilherme, o Ruivo.
“Cristo,” afirmou ele, “não quer um escravo como Sua Esposa. Ele ama a liberdade de Sua Igreja neste mundo mais do que qualquer outra coisa.”
Os Bispos Ingleses decidiram consagrar Anselmo como Arcebispo de Cantuária, mas ele recusou categoricamente o cargo porque conhecia os problemas que surgiriam da intransigência obstinada de Guilherme II nos assuntos da Igreja.
Os Prelados indicaram-lhe as consequências de sua recusa para a Inglaterra. Ele respondeu que estava ciente desses problemas; no entanto, como um homem idoso de 60 anos de idade, ele mal conseguia suportar o próprio peso, então como poderia suportar o peso de uma igreja inteira? Além disso, o venerável Abade de Bec argumentou, estava fora de sua órbita misturar-se nos assuntos temporais.
Os Bispos responderam que deixariam para ele apenas os caminhos de Deus e que cuidariam dos assuntos temporais. Anselmo levantou um novo argumento de que não poderia abandonar as muitas obrigações que tinha atualmente.
Quando Anselmo continuou a resistir em aceitar o cargo, os Bispos o levaram ao Soberano, que estava gravemente doente.
O Rei disse estas palavras: “Anselmo, o que o Sr. está fazendo? Por que o Sr. está me mandando para o Inferno? Lembre-se da amizade de meus pais e não me deixe morrer. Pois eu sei que serei condenado se não deixar este Arcebispado em ordem.”
Os presentes insistiram para que Anselmo aceitasse, avisando-o de que sua recusa resultaria na morte do Rei.
O Santo voltou-se para os dois monges que o acompanhavam e lhes perguntou: “Meus irmãos, por que não vêm em meu socorro?”
Um deles respondeu: “Quem somos nós para resistir se esta é a vontade de Deus?”
“O Sr. se rende muito rápido!” Anselmo respondeu.
Vendo sua obstinação, os presentes acusaram-no de covardia. Um báculo foi colocado nas mãos do Rei e Anselmo foi empurrado para a frente para se aproximar do leito do doente. O Rei apresentou o báculo a Anselmo, mas ele cerrou os punhos. Os Bispos forçaram suas mãos a abrirem e colocaram o báculo nela. Então, enquanto Anselmo segurava o báculo em sua mão, eles gritaram: “Vida longa ao Bispo!” e cantaram o Te Deum.
Imediatamente, eles o levaram a uma igreja fechada e o consagraram Arcebispo de Cantuária.
Comentários do Prof. Plinio:
Isso é estranho e magnífico ao mesmo tempo.
Para compreender o conjunto destes acontecimentos, deve-se levar em consideração que Cantuária foi a mais antiga Diocese da Inglaterra e, portanto, a primeira sede daquele país. Naquela época, mais do que hoje, o Arcebispo e o Primaz exerciam uma influência sobre todos os Bispos de seu país.
Nesse período, a comunicação com Roma era muito lenta e difícil e não havia nenhum corpo de núncios organizado. Portanto, era necessário que os Bispos de um país escolhessem entre eles aquele que fosse a pedra angular de todos. Na Inglaterra, essa pedra angular foi o Arcebispo de Cantuária.
Este Arcebispo teve uma grande importância, pois naquela época os germes da Revolução já se multiplicavam e se espalhavam na forma de um desejo de poder temporal. Os reis tendiam a restringir a liberdade da Igreja, usurpar seu privilégio de nomear seus irmãos prelados e apropriar-se de seus bens materiais, que ela usava para socorrer os pobres e manter o esplendor do culto divino.
Por outro lado, os bispos muitas vezes também eram senhores temporais, que exerciam uma boa influência sobre o panorama político do reino. Alguns reis, movidos por mau espírito, quiseram usurpar para si outros feudos para anular a influência dos feudos eclesiásticos.
Esses fatores levaram os monarcas a tentarem assumir o poder de nomear os bispos para dioceses importantes para que eles cumprissem seus objetivos políticos.
É infantil pensar que esse tipo de agenda política não continua hoje. Não cabe aqui dar pormenores, mas um fato flagrante que me chama a atenção é que não vejo prelados resistindo ao Presidente de uma República quando este deveria ser repreendido pela sua conduta. Então, algum tipo de pacto entre os dois claramente existe.
Santo Anselmo era um homem - já idoso - que prestara grandes serviços à Igreja. Os bispos ingleses desejavam ardentemente que ele se tornasse o Arcebispo de Cantuária porque era um líder natural para defendê-los contra o Rei.
O Rei também o desejava para este alto cargo porque, apesar de suas dificuldades anteriores com a Igreja, ele havia ficado gravemente doente e tinha medo de morrer e ir para o Inferno por não ter escolio um bom candidato para a importante Sé de Cantuária. Sabemos que o medo do Inferno levou muitas pessoas às portas do Céu; poucas coisas podem fechar melhor as portas do Inferno do que o medo dele.
Depois, temos aquela cena muito curiosa: os bispos pedem-lhe que assuma o cargo, mas ele recusa, alegando que já estava velho e cansado. Ele provavelmente percebeu que, caso o Rei se recuperasse, o Monarca e sua corte criariam mais problemas para a Igreja e Santo Anselmo seria obrigado a tomar posições fortes contra ele. Ele temia que sua fraqueza não suportasse aquela luta. Naturalmente, ele esperava que um homem mais jovem fosse mais adequado para aquela batalha.
Em seguida, vem a cena em que é obrigado a aceitar o cargo, episódio que talvez tenha tido um tom amigável e se deu em meio a sorrisos - a seleção é muda neste particular. A cena é tão estranha que não podemos descartar como absurda a hipótese de que as coisas aconteceram dessa maneira amigável.
Em uma atmosfera de afabilidade, chegou o momento em que ele, movido pela forte insistência dos outros Bispos, resolveu aceitar a Sé de Cantuária. No entanto, ele não teria sido fisicamente coagido a fazê-lo, mas moralmente persuadido de que não deveria mais resistir a tal desejo geral e unânime.
Santo Anselmo não teria aceitado a consagração se não estivesse convencido de que esta era a vontade de Deus. Conforme descrito na seleção acima, ele teria aceitado essa consagração como uma espécie de martírio.
Visto que ele era um santo e está no Céu, devemos estar persuadidos de que, de fato, ele escolheu aceitar a missão de ser Arcebispo de Cantuária.
Às vezes, a graça divina em sua imensa liberdade usa meios muito estranhos para atingir um fim, nunca meios imorais ou ilegítimos, mas às vezes meios surpreendentes e desconcertantes. Talvez neste caso a insistência dos Bispos tenha sido uma graça para mostrar o desprendimento de Santo Anselmo e a liberdade que ele queria manter em sua luta contra o Rei.
A insistência dos Bispos traz à mente estas palavras do Evangelho: “O Reino dos céus sofre violência.” (Mt 11,12) É necessário fazer violência para entrar no Céu.
Às vezes é necessário fazer uma violência sagrada para adquirir o que precisamos. Nosso Senhor nos dá aquela parábola do dono de uma casa que já está na cama quando um homem irritante bate à sua porta pedindo pão. Ele responde que não tem pão para ele e que já está na cama e não quer se levantar.
Mas o homem é tão insistente e inoportuno que o senhor finalmente se levanta, abre as portas e lhe dá o que ele pedia. Ele diz ao pobre homem que faz isso para acabar com seus pedidos inoportunos. (Cf. Lc 11,5-13)
Nosso Senhor nos dá este exemplo para nos mostrar como rezar... Ou seja, quando não temos grande mérito, devemos ser muito insistentes em nossos pedidos; essa insistência vai ganhar para nós de Deus, que, como que irritado por nossa ação inoportuna, finalmente nos dará o que pedimos.
Aqui, no caso descrito acima de Santo Anselmo, algo semelhante parece ter acontecido por parte dos bispos.
Esta estranha descrição em que Santo Anselmo é apresentado como forçado a aceitar uma nomeação que ele não queria, é difícil de entender. Mas isso mostra que estamos diante de um dos caminhos superiores de Deus, não inteiramente explicáveis, que constituem uma das belezas da História da Igreja.
Se tudo fosse explicável na Igreja, sua História estaria perdendo uma de suas notas verdadeiramente divinas. Quanto mais divina uma coisa, mais apta a ser imbuída de mistério. É a presença do mistério que marca a superioridade divina e impõe o respeito dos homens. Para mostrar que Deus é Divino e impenetrável, muitas vezes Ele não age com clareza. É, portanto, uma forma de agir repleta de sabedoria.
Por exemplo, hoje vemos a Igreja Católica como se ela estivesse morrendo. Nisto está o maior mistério de todos os 20 séculos de vida da Igreja. Diante disso, devemos acreditar na divindade da Santa Igreja Católica mais do que nunca! Eu não diria apesar do mistério, mas por causa do mistério.
Só uma Igreja que é divina pode ter tal fortaleza e grandeza que pode ser invadida misteriosamente pelas trevas e não morrer. É preciso ser divino para passar por essa morte aparente e depois aparecer gloriosa e resplandecente do outro lado como se tivesse ressuscitado!
A partir deste pequeno episódio misterioso da vida de Santo Anselmo, devemos voar para a região muito mais elevada dos grandes mistérios da Igreja Católica. Façamos a Nossa Senhora um gesto de amor pelo tremendo mistério que devemos enfrentar e suportar hoje, certos de que os grandes mistérios têm grandes soluções.
Nunca o homem teve de enfrentar um mistério mais terrível do que São José, mas, depois, que explicação! Foi a explicação de todas as explicações!
A secção Santo do Dia apresenta trechos escolhidos das vidas dos santos baseada em comentários feitos pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Seguindo o exemplo de São João Bosco que costumava fazer comentários semelhantes para os meninos de seu Oratório, cada noite Prof. Plinio costumava fazer um breve comentário sobre a vida dos santos em uma reunião para os jovens para encorajá-los na prática da virtude e amor à Igreja Católica. TIA do Brasil pensa que seus leitores poderiam se beneficiar desses valiosos comentários.
Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.
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Santo Anselmo de Cantuária (1033-1109), Bispo, Confessor e Doutor da Igreja, foi intrépido em seu combate pela Fé e pela defesa da Igreja contra o Rei Guilherme II, ou Guilherme, o Ruivo.
Santo Anselmo, o grande abade Beneditino de Bec que relutantemente se tornou Arcebispo de Cantuária
Os Bispos Ingleses decidiram consagrar Anselmo como Arcebispo de Cantuária, mas ele recusou categoricamente o cargo porque conhecia os problemas que surgiriam da intransigência obstinada de Guilherme II nos assuntos da Igreja.
Os Prelados indicaram-lhe as consequências de sua recusa para a Inglaterra. Ele respondeu que estava ciente desses problemas; no entanto, como um homem idoso de 60 anos de idade, ele mal conseguia suportar o próprio peso, então como poderia suportar o peso de uma igreja inteira? Além disso, o venerável Abade de Bec argumentou, estava fora de sua órbita misturar-se nos assuntos temporais.
Os Bispos responderam que deixariam para ele apenas os caminhos de Deus e que cuidariam dos assuntos temporais. Anselmo levantou um novo argumento de que não poderia abandonar as muitas obrigações que tinha atualmente.
Quando Anselmo continuou a resistir em aceitar o cargo, os Bispos o levaram ao Soberano, que estava gravemente doente.
O Rei disse estas palavras: “Anselmo, o que o Sr. está fazendo? Por que o Sr. está me mandando para o Inferno? Lembre-se da amizade de meus pais e não me deixe morrer. Pois eu sei que serei condenado se não deixar este Arcebispado em ordem.”
Os presentes insistiram para que Anselmo aceitasse, avisando-o de que sua recusa resultaria na morte do Rei.
O Santo voltou-se para os dois monges que o acompanhavam e lhes perguntou: “Meus irmãos, por que não vêm em meu socorro?”
Um deles respondeu: “Quem somos nós para resistir se esta é a vontade de Deus?”
“O Sr. se rende muito rápido!” Anselmo respondeu.
Vendo sua obstinação, os presentes acusaram-no de covardia. Um báculo foi colocado nas mãos do Rei e Anselmo foi empurrado para a frente para se aproximar do leito do doente. O Rei apresentou o báculo a Anselmo, mas ele cerrou os punhos. Os Bispos forçaram suas mãos a abrirem e colocaram o báculo nela. Então, enquanto Anselmo segurava o báculo em sua mão, eles gritaram: “Vida longa ao Bispo!” e cantaram o Te Deum.
Imediatamente, eles o levaram a uma igreja fechada e o consagraram Arcebispo de Cantuária.
Comentários do Prof. Plinio:
Isso é estranho e magnífico ao mesmo tempo.
Para compreender o conjunto destes acontecimentos, deve-se levar em consideração que Cantuária foi a mais antiga Diocese da Inglaterra e, portanto, a primeira sede daquele país. Naquela época, mais do que hoje, o Arcebispo e o Primaz exerciam uma influência sobre todos os Bispos de seu país.
Nesse período, a comunicação com Roma era muito lenta e difícil e não havia nenhum corpo de núncios organizado. Portanto, era necessário que os Bispos de um país escolhessem entre eles aquele que fosse a pedra angular de todos. Na Inglaterra, essa pedra angular foi o Arcebispo de Cantuária.
Rei Guilherme, o Ruivo, que temia o Inferno se não protegesse melhor a Igreja que tentou dominar
Por outro lado, os bispos muitas vezes também eram senhores temporais, que exerciam uma boa influência sobre o panorama político do reino. Alguns reis, movidos por mau espírito, quiseram usurpar para si outros feudos para anular a influência dos feudos eclesiásticos.
Esses fatores levaram os monarcas a tentarem assumir o poder de nomear os bispos para dioceses importantes para que eles cumprissem seus objetivos políticos.
É infantil pensar que esse tipo de agenda política não continua hoje. Não cabe aqui dar pormenores, mas um fato flagrante que me chama a atenção é que não vejo prelados resistindo ao Presidente de uma República quando este deveria ser repreendido pela sua conduta. Então, algum tipo de pacto entre os dois claramente existe.
Santo Anselmo era um homem - já idoso - que prestara grandes serviços à Igreja. Os bispos ingleses desejavam ardentemente que ele se tornasse o Arcebispo de Cantuária porque era um líder natural para defendê-los contra o Rei.
O Rei também o desejava para este alto cargo porque, apesar de suas dificuldades anteriores com a Igreja, ele havia ficado gravemente doente e tinha medo de morrer e ir para o Inferno por não ter escolio um bom candidato para a importante Sé de Cantuária. Sabemos que o medo do Inferno levou muitas pessoas às portas do Céu; poucas coisas podem fechar melhor as portas do Inferno do que o medo dele.
Santo Anselmo se recusa a tirar o báculo do Rei
Em seguida, vem a cena em que é obrigado a aceitar o cargo, episódio que talvez tenha tido um tom amigável e se deu em meio a sorrisos - a seleção é muda neste particular. A cena é tão estranha que não podemos descartar como absurda a hipótese de que as coisas aconteceram dessa maneira amigável.
Em uma atmosfera de afabilidade, chegou o momento em que ele, movido pela forte insistência dos outros Bispos, resolveu aceitar a Sé de Cantuária. No entanto, ele não teria sido fisicamente coagido a fazê-lo, mas moralmente persuadido de que não deveria mais resistir a tal desejo geral e unânime.
Santo Anselmo não teria aceitado a consagração se não estivesse convencido de que esta era a vontade de Deus. Conforme descrito na seleção acima, ele teria aceitado essa consagração como uma espécie de martírio.
Visto que ele era um santo e está no Céu, devemos estar persuadidos de que, de fato, ele escolheu aceitar a missão de ser Arcebispo de Cantuária.
Santo Anselmo foi posteriormente forçado ao exílio pelo Rei Guilherme II por causa da questão da investidura
A insistência dos Bispos traz à mente estas palavras do Evangelho: “O Reino dos céus sofre violência.” (Mt 11,12) É necessário fazer violência para entrar no Céu.
Às vezes é necessário fazer uma violência sagrada para adquirir o que precisamos. Nosso Senhor nos dá aquela parábola do dono de uma casa que já está na cama quando um homem irritante bate à sua porta pedindo pão. Ele responde que não tem pão para ele e que já está na cama e não quer se levantar.
Mas o homem é tão insistente e inoportuno que o senhor finalmente se levanta, abre as portas e lhe dá o que ele pedia. Ele diz ao pobre homem que faz isso para acabar com seus pedidos inoportunos. (Cf. Lc 11,5-13)
Nosso Senhor nos dá este exemplo para nos mostrar como rezar... Ou seja, quando não temos grande mérito, devemos ser muito insistentes em nossos pedidos; essa insistência vai ganhar para nós de Deus, que, como que irritado por nossa ação inoportuna, finalmente nos dará o que pedimos.
Aqui, no caso descrito acima de Santo Anselmo, algo semelhante parece ter acontecido por parte dos bispos.
Esta estranha descrição em que Santo Anselmo é apresentado como forçado a aceitar uma nomeação que ele não queria, é difícil de entender. Mas isso mostra que estamos diante de um dos caminhos superiores de Deus, não inteiramente explicáveis, que constituem uma das belezas da História da Igreja.
Se tudo fosse explicável na Igreja, sua História estaria perdendo uma de suas notas verdadeiramente divinas. Quanto mais divina uma coisa, mais apta a ser imbuída de mistério. É a presença do mistério que marca a superioridade divina e impõe o respeito dos homens. Para mostrar que Deus é Divino e impenetrável, muitas vezes Ele não age com clareza. É, portanto, uma forma de agir repleta de sabedoria.
Um grande mistério resolvido pela visita de um Anjo que diz a São José para não abandonar a Virgem Maria
Só uma Igreja que é divina pode ter tal fortaleza e grandeza que pode ser invadida misteriosamente pelas trevas e não morrer. É preciso ser divino para passar por essa morte aparente e depois aparecer gloriosa e resplandecente do outro lado como se tivesse ressuscitado!
A partir deste pequeno episódio misterioso da vida de Santo Anselmo, devemos voar para a região muito mais elevada dos grandes mistérios da Igreja Católica. Façamos a Nossa Senhora um gesto de amor pelo tremendo mistério que devemos enfrentar e suportar hoje, certos de que os grandes mistérios têm grandes soluções.
Nunca o homem teve de enfrentar um mistério mais terrível do que São José, mas, depois, que explicação! Foi a explicação de todas as explicações!
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Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.