O Santo do Dia
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São Gabriel de Nossa Senhora das Dores -
27 de Fevereiro
Comentários de Dr. Plinio:
Entre as vidas edificantes dos santos que a Igreja apresenta para nossa imitação, destaca-se a vida de um jovem beatificado pelo imortal Pio X em 1908 e canonizado pelo Papa Bento XV em 1920. Ele é o padroeiro da juventude brasileira: é o angelical São Gabriel de Nossa Senhora das Dores (1838-1862), cuja vida inspira todos aqueles que têm a sorte de ler atentamente sua biografia.
Vivendo em nosso mundo corrompido e corrupto, os jovens de hoje precisam de um espelho brilhante no qual possam olhar para ver a imagem de alguém que os orienta no caminho seguro da visão beatífica.
Sua vida foi singular, pois, antes de se tornar religioso, era querido e estimado no mundo por sua refinada cortesia, amabilidade, maneiras distintas e espírito ardente. Tinha dois defeitos: era impetuoso por temperamento e inclinado à vaidade.
Apesar das muitas diversões mundanas, nosso herói não negligenciou seus deveres de piedade: ele frequentemente recebia a Sagrada Comunhão e nunca incorreu em faltas que manchassem a sinceridade de sua alma. Seu grande amor pela pureza foi expresso quando ele pegou uma foice e expulsou uma ousada sedutora que estava tentando arrastá-lo para o abismo do pecado.
No mundo seu nome era Francisco e ele pertencia a uma família distinta. Nasceu em Assis, a mesma cidade do seráfico Francisco.
Ele foi um bom aluno tanto dos Irmãos cristãos quanto dos jesuítas.
A característica mais impressionante de São Gabriel, porém, era seu grande amor pela Santíssima Virgem. Prova disso são as muitas homenagens que lhe prestou e as ações que demonstraram seu amor ardente por Maria Santíssima.
Ele consagrou toda a sua vida a Ela. Diante das dificuldades, costumava dizer a si mesmo: “Você não pode vencer a si mesmo, Gabriel, pelo amor de Maria?” Então, ele venceria os obstáculos. Frequentemente ele dizia esta oração: “Ó Maria, minha boa mãe, ajudai-me!” Dedicou todas as suas obras a Nossa Senhora, recomendando o seu bom êxito à sua bondade e proteção materna com esta oração: “Suscipe, suscipe, Domina mea, istam in manu Tua,” (Aceitai, aceitai, minha Senhora, esta obra em Vossas mãos).
Falou com eloquência de Nossa Mãe Santíssima e conquistou muitos corações para ela. Como recompensa por esta devoção, a Virgo Potens (Virgem Poderosa) sequestrou o coração do nosso herói, desatou os laços que o uniam ao mundo e o chamou amorosamente para a vida religiosa curando-o várias vezes de graves doenças.
Uma cena comovente: na oitava da Assunção, em Spoleto, uma procissão levava um antigo ícone da Virgem Maria para a catedral. Quando a estátua passou por São Gabriel que estava ajoelhado contemplando-a, Nossa Senhora miraculosamente olhou para ele e penetrou em seu coração, dizendo estas palavras com uma voz terna e poderosa: “O que você está fazendo, Francisco? O mundo não é para você. Vá, a vida religiosa espera por você.”
Com este episódio resolveu consagrar-se inteiramente a Deus, ingressando na Congregação dos Passionistas, onde se tornou um modelo perfeito de observância religiosa da Regra.
Por causa de sua pureza angelical, Leão XIII o chamou de “nosso São Luís Gonzaga.” Acometido de tuberculose antes de sua ordenação sacerdotal, Gabriel morreu aos 24 anos em 1862.
A juventude brasileira deveria aprender com São Gabriel a amar a Mater Dolorosa (Mãe Dolorosa) e a ser pura e santa mesmo vivendo no mundo.
Louvemos este heroico Santo; celebremos suas principais virtudes de castidade e obediência; amemos a Mãe de Jesus. Louvemos este Santo imitando-o: Laudatio sanctorum imitativo eorum (Louvemos os Santos imitando-os).
Invoquemo-lo e peçamos-lhe que nos ajude a ser contra-revolucionários fiéis a Jesus e Maria, a afastar-nos do pecado, da corrupção e da impureza, para que um dia possamos ser seus companheiros felizes na glória eterna. Lá daremos cada vez mais louvores à amorosa Mãe das Virgens, a Castíssima e Rainha da Pureza!
O Legionário, 21 de fevereiro de 1943, n. 550, página 2.
A secção Santo do Dia apresenta trechos escolhidos das vidas dos santos baseada em comentários feitos pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Seguindo o exemplo de São João Bosco que costumava fazer comentários semelhantes para os meninos de seu Oratório, cada noite Prof. Plinio costumava fazer um breve comentário sobre a vida dos santos em uma reunião para os jovens para encorajá-los na prática da virtude e amor à Igreja Católica. TIA do Brasil pensa que seus leitores poderiam se beneficiar desses valiosos comentários.
Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.
Entre as vidas edificantes dos santos que a Igreja apresenta para nossa imitação, destaca-se a vida de um jovem beatificado pelo imortal Pio X em 1908 e canonizado pelo Papa Bento XV em 1920. Ele é o padroeiro da juventude brasileira: é o angelical São Gabriel de Nossa Senhora das Dores (1838-1862), cuja vida inspira todos aqueles que têm a sorte de ler atentamente sua biografia.
São Gabriel, conhecido por sua pureza excepcional, amor por Nossa Senhora e cartas inspiradoras que escreveu
Sua vida foi singular, pois, antes de se tornar religioso, era querido e estimado no mundo por sua refinada cortesia, amabilidade, maneiras distintas e espírito ardente. Tinha dois defeitos: era impetuoso por temperamento e inclinado à vaidade.
Apesar das muitas diversões mundanas, nosso herói não negligenciou seus deveres de piedade: ele frequentemente recebia a Sagrada Comunhão e nunca incorreu em faltas que manchassem a sinceridade de sua alma. Seu grande amor pela pureza foi expresso quando ele pegou uma foice e expulsou uma ousada sedutora que estava tentando arrastá-lo para o abismo do pecado.
No mundo seu nome era Francisco e ele pertencia a uma família distinta. Nasceu em Assis, a mesma cidade do seráfico Francisco.
Ele foi um bom aluno tanto dos Irmãos cristãos quanto dos jesuítas.
A característica mais impressionante de São Gabriel, porém, era seu grande amor pela Santíssima Virgem. Prova disso são as muitas homenagens que lhe prestou e as ações que demonstraram seu amor ardente por Maria Santíssima.
Ele consagrou toda a sua vida a Ela. Diante das dificuldades, costumava dizer a si mesmo: “Você não pode vencer a si mesmo, Gabriel, pelo amor de Maria?” Então, ele venceria os obstáculos. Frequentemente ele dizia esta oração: “Ó Maria, minha boa mãe, ajudai-me!” Dedicou todas as suas obras a Nossa Senhora, recomendando o seu bom êxito à sua bondade e proteção materna com esta oração: “Suscipe, suscipe, Domina mea, istam in manu Tua,” (Aceitai, aceitai, minha Senhora, esta obra em Vossas mãos).
O antigo ícone de Nossa Senhora da Catedral de Spoleto penetrou no coração de São Gabriel
Uma cena comovente: na oitava da Assunção, em Spoleto, uma procissão levava um antigo ícone da Virgem Maria para a catedral. Quando a estátua passou por São Gabriel que estava ajoelhado contemplando-a, Nossa Senhora miraculosamente olhou para ele e penetrou em seu coração, dizendo estas palavras com uma voz terna e poderosa: “O que você está fazendo, Francisco? O mundo não é para você. Vá, a vida religiosa espera por você.”
Com este episódio resolveu consagrar-se inteiramente a Deus, ingressando na Congregação dos Passionistas, onde se tornou um modelo perfeito de observância religiosa da Regra.
Nossa Senhora veio para receber a alma de seu filho fiel em seu leito de morte
A juventude brasileira deveria aprender com São Gabriel a amar a Mater Dolorosa (Mãe Dolorosa) e a ser pura e santa mesmo vivendo no mundo.
Louvemos este heroico Santo; celebremos suas principais virtudes de castidade e obediência; amemos a Mãe de Jesus. Louvemos este Santo imitando-o: Laudatio sanctorum imitativo eorum (Louvemos os Santos imitando-os).
Invoquemo-lo e peçamos-lhe que nos ajude a ser contra-revolucionários fiéis a Jesus e Maria, a afastar-nos do pecado, da corrupção e da impureza, para que um dia possamos ser seus companheiros felizes na glória eterna. Lá daremos cada vez mais louvores à amorosa Mãe das Virgens, a Castíssima e Rainha da Pureza!
O Legionário, 21 de fevereiro de 1943, n. 550, página 2.
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Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.