O Santo do Dia
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Os Sete Irmãos Macabeus - 1º de Agosto
Seleção Biográfica:
No dia 1º de agosto é a festa dos Sete Irmãos Macabeus, que receberam esse nome em razão de terem sido martirizados no tempo de Judas Macabeu. Dom Guéranger tem o seguinte comentário sobre este sublime episódio:
Foi o Espírito Santo, que sob a Lei do Amor, que inspirou com palavras e coragem esses valentes irmãos, e sua ainda mais admirável mãe, que, vendo seus sete filhos um após o outro sofrendo as mais horríveis torturas, não pronunciou nada além de ardentes exortações para que morressem bem.
No final, o representante do Rei Antíoco, o tirano que presidia o martírio, implorou a ela: "Pelo menos poupe o mais novo e deixe-o viver. Tenha piedade dele." Qual foi a resposta dela? Ela dirigiu estas palavras ao filho:
"Meu filho, compadece-te de tua mãe, que te trouxe nove meses no seio, que te amamentou durante três anos, que te nutriu, te conduziu e te educou até esta idade. Eu te suplico, meu filho, contempla o céu e a terra. Reflete bem: tudo o que vês, Deus criou do nada, assim como todos os homens. Não temas, pois, este algoz, mas sê digno de teus irmãos e aceita a morte, para que no dia da misericórdia eu te encontre no meio deles."
E a criança intrépida correu em sua inocência para as torturas, e a mãe incomparável seguiu seu filho.
Comentários de Dr. Plinio:
Cada um de seus sete filhos foi torturado e ela, como mãe, os viu morrer um a um. Apesar de sua ternura materna, ela assistiu a cada um dos sete martírios e exortou cada filho a perseverar. Depois, ela mesma foi torturada e morreu também. Em termos de sublimidade não há nada mais do que isso.
Exceto pelo martírio de Nosso Senhor Jesus Cristo e as dores de Nossa Senhora não há nada mais sublime do que isso.
É claro que o instinto materno está inteiramente voltado para a conservação dos filhos. O amor materno é feito de tal forma que o filho é sempre visto sob a perspectiva de proteção, ternura e a ideia de conservar a vida do filho é a ideia dominante.
Esta senhora admirável fez o oposto. Ela encorajou seus filhos a morrer. Ela estava presente em suas torturas, nas dores dos filhos e seus lamentos e a cada um o ajudava a suportar as torturas e morrer bem. Quando chegou a vez do último, ela o encorajou da mesma forma, e então ela mesma foi para o martírio.
Eu pergunto: há algo que possa provar melhor a fé de uma pessoa, sua elevação de espírito, seu amor pelas coisas celestiais, do que este gesto? Não há nada!
A história secular tem uma infinidade de exemplos de gestos de heroísmo. Nenhum gesto é comparável a este. É a própria sublimidade! Mais do que isso, há apenas o de Nossa Senhora e Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não quero dizer que são os maiores santos da História depois de Nossa Senhora, mas quero dizer que este gesto exterior demonstra perfeitamente a sublimidade.
O Livro dos Macabeus
Agora então, creio que seria interessante ir às Escrituras para ver como começou a Guerra dos Macabeus.
Os senhores sabem qual era a situação. A nação israelita havia sido infiltrada pelo fermento do paganismo, o trono estava nas mãos de um pagão, os sacerdotes haviam prevaricado e todo o povo estava oferecendo sacrifícios aos ídolos. Foi nesse momento que os Macabeus se revoltaram contra os mestres pagãos e se juntaram a todos os da nação hebraica que ainda eram fiéis.
Foi uma insurreição que tem as características de uma Vandeia ou de uma guerra carlista; foi uma façanha pré-cristã que tem toda a sublimidade das Cruzadas no regime da Nova Lei.
O texto do Capítulo Dois do Primeiro Livro dos Macabeus diz:
Naqueles dias levantou-se Matatias, filho de João, filho de Simão, sacerdote dos filhos de Joarib, de Jerusalém, e habitava no monte de Modin. E ele teve cinco filhos: João, de sobrenome Gadis: E Simão, de sobrenome Tasi: E Judas, que se chamava Macabeu: E Eleazar, de sobrenome Avarã: E Jônatas, que se chamava Afos. Estes viram os males que foram feitos no povo de Judá e em Jerusalém.
É uma santa contemplação da situação da qual nasceu aquela Guerra Santa. Eles avaliaram todos os males que estavam sendo perpetrados, analisando tudo à medida que os homens se voltavam não para seus assuntos cotidianos triviais e preocupações individuais, mas sim como os homens que se voltavam mais para os interesses da boa causa. Reunindo-se, eles pesaram o conjunto daquele mal.
E Matatias disse: Infeliz de mim! Para que nasci eu para ver a ruína do meu povo e a destruição da cidade santa, e estar sem fazer nada, quando é entregue nas mãos dos seus inimigos e o santuário está entre as mãos dos estrangeiros? O seu templo é tratado como infame. Os vasos, que contribuíam para a sua glória, foram levados para terras estrangeiras, as suas crianças foram trucidadas nas ruas, os seus jovens caíram mortos aos golpes da espada dos inimigos.
Os senhores veem essas belas palavras! É como se dissesse: para mim a vida não vale nada. Tudo o que representa conforto, honra, esplendor e minhas perspectivas futuras não é nada para mim. Minha vida é a vida de um homem infeliz. Estou enfrentando uma desgraça que encobre todas as minhas alegrias, que extingue todos os meus prazeres.
É esta desgraça: a Cidade Santa, que amo mais do que a minha vida, foi entregue às mãos inimigas. Esta é a razão da minha infelicidade. Não há alegria que possa me consolar; não há bom sucesso que possa compensar essa perda. A tristeza de ter a cidade santíssima dominada pelos inimigos faz da minha vida um choro contínuo de luto. Como a vida é amarga para mim nesta situação.
Releiamos algumas partes:
E o santuário está entre as mãos dos estrangeiros? O seu templo é tratado como infame.
Esta é a causa ultramontana.
Os vasos, que contribuíam para a sua glória, foram levados para longe:
Hoje eles não são levados para terras estrangeiras, mas para templos heréticos.
As suas crianças foram trucidadas nas ruas, os seus jovens caíram mortos aos golpes da espada dos inimigos.
O Livro dos Macabeus continua:
Ela, que era livre, está feita escrava.
A que era Rainha foi feita escrava.
Quanto tínhamos de santo, de ilustre e de glorioso, tudo foi destruído e profanado pelas nações. De que nos serve pois ainda viver?
É isso. O que vale a vida nessas condições?
Dito isto, rasgaram as suas vestes, Matatias e seus filhos, cobriram-se de cilícios e choraram amargamente.
Isto é o que devemos fazer: devemos fazer uma lamentação dolorosa e amarga. Devemos dizer, como Nossa Senhora: "Aqui na paz está minha amargura mais amarga."
Ao mesmo tempo chegaram ali os que o rei Antíoco tinha enviado para constranger os da cidade de Modin a que apostatassem e sacrificassem (aos ídolos).
Muitos do povo de Israel, consentindo nisso, uniram-se a eles; porém Matatias e seus filhos perseveraram firmes. Tomando a palavra os que tinham sido enviados por Antíoco, disseram a Matatias: Tu és um notável, poderoso, respeitado nesta cidade, apoiado por filhos e irmãos. Vem, pois, em primeiro lugar, e executa a ordem do rei, como o têm feito todas as nações, os homens de Judá e os que ficaram em Jerusalém; assim tu e os teus filhos sereis do número dos amigos do rei, ficareis cumulados de ouro, de prata e de muitas mercês.
Matatias respondeu em alta voz: Ainda que todas as nações pertencentes ao reino lhe obedeçam, de tal sorte que cada um se aparte do jugo da lei de seus pais e se submeta às ordens do rei, eu, meus filhos e meus irmãos seremos fiéis à Aliança dos nossos pais.
Deus nos livre de abandonar a lei e os preceitos que Ele nos deu. Não obedeceremos a estas ordens do rei, não nos desviaremos da nossa religião, nem para a direita, nem para a esquerda.
Apenas acabou de proferir tais palavras, apresentou-se à vista de todos um judeu para sacrificar aos ídolos sobre o altar levantado na cidade de Modin, em observância à ordem do rei. Viu-o Matatias e ficou abrasado de zelo: as suas entranhas comoveram-se, inflamou-se o seu furor segundo a lei...
Observe que Matatias estava cheio de tristeza, suas rédeas tremeram, e sua ira se acendeu. Esta é a atitude de um homem verdadeiramente zeloso pela causa católica.
E, arremetendo contra ele, matou-o sobre o altar. Matou também ao mesmo tempo o oficial, que o rei Antíoco tinha enviado e que constrangia os judeus a sacrificarem, e destruiu o altar.
Mostrou assim o seu zelo pela lei, como tinha feito Fineias, quando matou Zamri, filho de Salom. Então Matatias gritou em alta voz na cidade, dizendo: Todo o que tem zelo pela lei e quer permanecer firme na aliança, siga-me. E fugiu imediatamente com seus filhos para os montes, abandonando tudo o que tinham na cidade.
Foi assim que começou a grande luta dos Macabeus.
A seção Santo do Dia apresenta trechos escolhidos das vidas dos santos baseada em comentários feitos pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Seguindo o exemplo de São João Bosco que costumava fazer comentários semelhantes para os meninos de seu Oratório, cada noite Prof. Plinio costumava fazer um breve comentário sobre a vida dos santos em uma reunião para os jovens para encorajá-los na prática da virtude e amor à Igreja Católica. TIA do Brasil pensa que seus leitores poderiam se beneficiar desses valiosos comentários.
Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.
No dia 1º de agosto é a festa dos Sete Irmãos Macabeus, que receberam esse nome em razão de terem sido martirizados no tempo de Judas Macabeu. Dom Guéranger tem o seguinte comentário sobre este sublime episódio:
Os Sete Irmãos Macabeus e sua mãe, que encorajou cada um em seu martírio
No final, o representante do Rei Antíoco, o tirano que presidia o martírio, implorou a ela: "Pelo menos poupe o mais novo e deixe-o viver. Tenha piedade dele." Qual foi a resposta dela? Ela dirigiu estas palavras ao filho:
"Meu filho, compadece-te de tua mãe, que te trouxe nove meses no seio, que te amamentou durante três anos, que te nutriu, te conduziu e te educou até esta idade. Eu te suplico, meu filho, contempla o céu e a terra. Reflete bem: tudo o que vês, Deus criou do nada, assim como todos os homens. Não temas, pois, este algoz, mas sê digno de teus irmãos e aceita a morte, para que no dia da misericórdia eu te encontre no meio deles."
E a criança intrépida correu em sua inocência para as torturas, e a mãe incomparável seguiu seu filho.
Comentários de Dr. Plinio:
Cada um de seus sete filhos foi torturado e ela, como mãe, os viu morrer um a um. Apesar de sua ternura materna, ela assistiu a cada um dos sete martírios e exortou cada filho a perseverar. Depois, ela mesma foi torturada e morreu também. Em termos de sublimidade não há nada mais do que isso.
'Não tema os tormentos,
mas seja um companheiro digno de seus irmãos'
É claro que o instinto materno está inteiramente voltado para a conservação dos filhos. O amor materno é feito de tal forma que o filho é sempre visto sob a perspectiva de proteção, ternura e a ideia de conservar a vida do filho é a ideia dominante.
Esta senhora admirável fez o oposto. Ela encorajou seus filhos a morrer. Ela estava presente em suas torturas, nas dores dos filhos e seus lamentos e a cada um o ajudava a suportar as torturas e morrer bem. Quando chegou a vez do último, ela o encorajou da mesma forma, e então ela mesma foi para o martírio.
Eu pergunto: há algo que possa provar melhor a fé de uma pessoa, sua elevação de espírito, seu amor pelas coisas celestiais, do que este gesto? Não há nada!
A história secular tem uma infinidade de exemplos de gestos de heroísmo. Nenhum gesto é comparável a este. É a própria sublimidade! Mais do que isso, há apenas o de Nossa Senhora e Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não quero dizer que são os maiores santos da História depois de Nossa Senhora, mas quero dizer que este gesto exterior demonstra perfeitamente a sublimidade.
O Livro dos Macabeus
Agora então, creio que seria interessante ir às Escrituras para ver como começou a Guerra dos Macabeus.
Os senhores sabem qual era a situação. A nação israelita havia sido infiltrada pelo fermento do paganismo, o trono estava nas mãos de um pagão, os sacerdotes haviam prevaricado e todo o povo estava oferecendo sacrifícios aos ídolos. Foi nesse momento que os Macabeus se revoltaram contra os mestres pagãos e se juntaram a todos os da nação hebraica que ainda eram fiéis.
Foi uma insurreição que tem as características de uma Vandeia ou de uma guerra carlista; foi uma façanha pré-cristã que tem toda a sublimidade das Cruzadas no regime da Nova Lei.
O texto do Capítulo Dois do Primeiro Livro dos Macabeus diz:
Matatias exorta seu povo a uma Guerra Santa
É uma santa contemplação da situação da qual nasceu aquela Guerra Santa. Eles avaliaram todos os males que estavam sendo perpetrados, analisando tudo à medida que os homens se voltavam não para seus assuntos cotidianos triviais e preocupações individuais, mas sim como os homens que se voltavam mais para os interesses da boa causa. Reunindo-se, eles pesaram o conjunto daquele mal.
E Matatias disse: Infeliz de mim! Para que nasci eu para ver a ruína do meu povo e a destruição da cidade santa, e estar sem fazer nada, quando é entregue nas mãos dos seus inimigos e o santuário está entre as mãos dos estrangeiros? O seu templo é tratado como infame. Os vasos, que contribuíam para a sua glória, foram levados para terras estrangeiras, as suas crianças foram trucidadas nas ruas, os seus jovens caíram mortos aos golpes da espada dos inimigos.
Os senhores veem essas belas palavras! É como se dissesse: para mim a vida não vale nada. Tudo o que representa conforto, honra, esplendor e minhas perspectivas futuras não é nada para mim. Minha vida é a vida de um homem infeliz. Estou enfrentando uma desgraça que encobre todas as minhas alegrias, que extingue todos os meus prazeres.
É esta desgraça: a Cidade Santa, que amo mais do que a minha vida, foi entregue às mãos inimigas. Esta é a razão da minha infelicidade. Não há alegria que possa me consolar; não há bom sucesso que possa compensar essa perda. A tristeza de ter a cidade santíssima dominada pelos inimigos faz da minha vida um choro contínuo de luto. Como a vida é amarga para mim nesta situação.
Releiamos algumas partes:
E o santuário está entre as mãos dos estrangeiros? O seu templo é tratado como infame.
Esta é a causa ultramontana.
Os irmãos Macabeus recebem a bênção de seu pai
Hoje eles não são levados para terras estrangeiras, mas para templos heréticos.
As suas crianças foram trucidadas nas ruas, os seus jovens caíram mortos aos golpes da espada dos inimigos.
O Livro dos Macabeus continua:
Ela, que era livre, está feita escrava.
A que era Rainha foi feita escrava.
Quanto tínhamos de santo, de ilustre e de glorioso, tudo foi destruído e profanado pelas nações. De que nos serve pois ainda viver?
É isso. O que vale a vida nessas condições?
Dito isto, rasgaram as suas vestes, Matatias e seus filhos, cobriram-se de cilícios e choraram amargamente.
Isto é o que devemos fazer: devemos fazer uma lamentação dolorosa e amarga. Devemos dizer, como Nossa Senhora: "Aqui na paz está minha amargura mais amarga."
Ao mesmo tempo chegaram ali os que o rei Antíoco tinha enviado para constranger os da cidade de Modin a que apostatassem e sacrificassem (aos ídolos).
Muitos do povo de Israel, consentindo nisso, uniram-se a eles; porém Matatias e seus filhos perseveraram firmes. Tomando a palavra os que tinham sido enviados por Antíoco, disseram a Matatias: Tu és um notável, poderoso, respeitado nesta cidade, apoiado por filhos e irmãos. Vem, pois, em primeiro lugar, e executa a ordem do rei, como o têm feito todas as nações, os homens de Judá e os que ficaram em Jerusalém; assim tu e os teus filhos sereis do número dos amigos do rei, ficareis cumulados de ouro, de prata e de muitas mercês.
Matatias mata o judeu
que foi oferecer incenso ao ídolo
Deus nos livre de abandonar a lei e os preceitos que Ele nos deu. Não obedeceremos a estas ordens do rei, não nos desviaremos da nossa religião, nem para a direita, nem para a esquerda.
Apenas acabou de proferir tais palavras, apresentou-se à vista de todos um judeu para sacrificar aos ídolos sobre o altar levantado na cidade de Modin, em observância à ordem do rei. Viu-o Matatias e ficou abrasado de zelo: as suas entranhas comoveram-se, inflamou-se o seu furor segundo a lei...
Observe que Matatias estava cheio de tristeza, suas rédeas tremeram, e sua ira se acendeu. Esta é a atitude de um homem verdadeiramente zeloso pela causa católica.
E, arremetendo contra ele, matou-o sobre o altar. Matou também ao mesmo tempo o oficial, que o rei Antíoco tinha enviado e que constrangia os judeus a sacrificarem, e destruiu o altar.
Mostrou assim o seu zelo pela lei, como tinha feito Fineias, quando matou Zamri, filho de Salom. Então Matatias gritou em alta voz na cidade, dizendo: Todo o que tem zelo pela lei e quer permanecer firme na aliança, siga-me. E fugiu imediatamente com seus filhos para os montes, abandonando tudo o que tinham na cidade.
Foi assim que começou a grande luta dos Macabeus.
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Os textos das fichas bibliográficas e dos comentários vêm de notas pessoais tomadas por Atila S. Guimarães de 1964 até 1995. Uma vez que a fonte é um caderno de notas, é possível que por vezes os dados bibliográficos transcritos aqui não sigam rigorosamente o texto original lido pelo Prof. Plinio. Os comentários foram também resumidos e adaptados aos leitores do website de TIA do Brasil.