NOTÍCIAS: 2 de junho de 2021 (publicada em inglês a 12 de maio de 2021)
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Panorama de Notícias
MAIS REFORMAS LITÚRGICAS - JESUIT INSIGHT -
No mês passado, o Padre Thomas Reese, ex-editor-chefe da revista jesuíta America publicou um
artigo online oferecendo sua opinião sobre as reformas litúrgicas que ainda precisam ocorrer para cumprir a agenda progressista.
Reese é um progressista, um progressista inteligente, que sigo de longe para saber o que as poucas pessoas que ainda pensam no outro pólo do espectro planejam fazer. Eu costumava ler a
America quando ele dirigia. Depois que ele foi criticado por uma exigência de Bento XVI, logo após ser eleito, ficou claro para mim que a banalidade e a mediocridade haviam se apoderado daquele periódico Jesuíta. Cancelei minha assinatura.
Ratzinger e Reeze tiveram divergências em muitos pontos, que permanecem vivos até hoje, pois vejo o último ainda atirando pedras em seu adversário Alemão. Ao analisar os anseios de Reeze pela futura Igreja, vou pular seus ataques pessoais contra seu inimigo moribundo.
O Jesuíta começou por se apresentar como um continuador de Paulo VI, que "implementou reformas litúrgicas revolucionárias." Após um suposto hiato de 40 anos, “agora é a vez de uma segunda fase,” afirmou.
Sua primeira proposta igualitária vai contra a premissa de que a Liturgia deve refletir a totalidade da Fé Católica. Em vez disso, para ele, deveria vir de "um consenso dentro da comunidade."
Portanto, a nova fase da reforma deve ser "alicerçada nas culturas além da base européia." Na verdade, esse ódio pelo Rito Romano, que reflete 2.000 anos de Tradição Católica, é comum entre os progressistas. Eles inventam qualquer pretexto para anulá-lo.
Visto que a Roma antiga era a capital de um Império que abrangia uma parte considerável do mundo, a Igreja Católica Romana herdou essa universalidade e a traduziu para a esfera espiritual. Ela não precisa renunciar à sua nota Romana para ser universal ou para liderar espiritualmente todos os povos do mundo. Os vários povos que vieram para a Igreja compreenderam-na sem problemas. Apesar de manterem suas próprias características culturais, eles sempre se orgulharam de pertencer à Igreja Católica Romana.
O discurso progressista de inculturação, o que significa que a Igreja deve abandonar sua nota Romana e adotar os tons culturais locais em cada área que ela vai, é uma revolta contra seu passado e uma tentativa de destruí-la.
Quanto à consistência de seu argumento, Reese caiu em uma contradição flagrante. Ele afirma: “Cada conferência episcopal deve ser encorajada a reunir acadêmicos, poetas, músicos, artistas e pastores para desenvolver liturgias para suas culturas específicas."
Observamos nesta proposta quatro níveis de imposições artificiais: primeiro, o Vaticano deve ordenar aos bispos que não estão interessados neste tópico que se envolvam nele; em segundo lugar, os Bispos devem convocar um grupo cujos membros não estão preocupados com a liturgia; terceiro, o grupo deve inventar um modelo artificial para uma liturgia inexistente; quarto, este modelo deve ser imposto a um povo alheio como a expressão de seus anseios…
Este pedido não é uma expressão do povo. É a imposição de uma cúpula. Não é uma Igreja "democrática," "colegial" ou "sinodal." É uma ditadura.
Se esta liturgia inculturada fosse orgânica, seria natural das aspirações dos vários povos do mundo. Mas não surge dessa forma. Em vez disso, ela deve ser forçada goela abaixo de um povo abúlico por um grupo que compôs uma liturgia artificial.
É o que os Bispos Amazônicos estão tentando fazer para obedecer aos ditames de um Papa autoritário. Nada mais artificial do que os "ritos Amazônicos" para a Missa que se preparam nos laboratórios progressistas.
Por outro lado, o Rito Romano sempre se abriu para assimilar as aspirações salutares dos diversos povos que aceitaram a Fé Católica, na devida medida que o sentido Católico assim o exige. É por isso que, por exemplo, vemos belas imagens e pinturas Japonesas, Chinesas e Africanas retratando Nossa Senhora e o Menino Jesus como pessoas de suas respectivas raças.
Novos ministérios
Em seguida, o Jesuíta questionou o status atual dos ministérios pós-conciliares naqueles pontos onde ainda mantêm alguns traços tradicionais.
Ele perguntou: "Todos os líderes litúrgicos precisam ser celibatários, homens, empregados em tempo integral? Um diácono ou leigo pode ungir os enfermos ou ouvir confissões?
Nestes três assuntos, ele resumiu a agenda revolucionária que está por vir:
Permitam-me observar que esses não são os anseios de um utopista isolado. Infelizmente, muitos desses pontos já estão sendo cumpridos em muitos lugares, por exemplo, na região Amazônica pelo Cardeal Claudio Hummes, chefe da recém-criada Conferência Episcopal da Amazônia.
Nem é preciso dizer que, se essas propostas forem implementadas, a Igreja Católica desaparecerá. Na verdade, as características do clero como distintas dos leigos já se diluíram tanto que a identidade da Igreja não é mais reconhecível. Como pode uma pessoa aceitar uma mulher rezar a Missa e continuar a ser Católica? Que validade teria uma absolvição administrada por um leigo? Como pode alguém confiar a extrema-unção dada por um leigo - homem ou mulher - a um ente querido que está morrendo?
Se o sacerdócio e os sacramentos se tornam tão turvos e esgotados, isso não implica também uma relativização do Sacramento das Ordens? Os Bispos não irão corroer suas missões neste magma lamacento? Sem um sacerdócio definido e uma Hierarquia claramente estabelecida, a Igreja Católica pode existir?
Continua
Padre Thomas Reese, SJ, propõe
uma nova rodada de reformas na Liturgia
Ratzinger e Reeze tiveram divergências em muitos pontos, que permanecem vivos até hoje, pois vejo o último ainda atirando pedras em seu adversário Alemão. Ao analisar os anseios de Reeze pela futura Igreja, vou pular seus ataques pessoais contra seu inimigo moribundo.
O Jesuíta começou por se apresentar como um continuador de Paulo VI, que "implementou reformas litúrgicas revolucionárias." Após um suposto hiato de 40 anos, “agora é a vez de uma segunda fase,” afirmou.
Sua primeira proposta igualitária vai contra a premissa de que a Liturgia deve refletir a totalidade da Fé Católica. Em vez disso, para ele, deveria vir de "um consenso dentro da comunidade."
Portanto, a nova fase da reforma deve ser "alicerçada nas culturas além da base européia." Na verdade, esse ódio pelo Rito Romano, que reflete 2.000 anos de Tradição Católica, é comum entre os progressistas. Eles inventam qualquer pretexto para anulá-lo.
A Igreja Católica herdou a universalidade do Império Romano e a transferiu para a esfera espiritual
O discurso progressista de inculturação, o que significa que a Igreja deve abandonar sua nota Romana e adotar os tons culturais locais em cada área que ela vai, é uma revolta contra seu passado e uma tentativa de destruí-la.
Quanto à consistência de seu argumento, Reese caiu em uma contradição flagrante. Ele afirma: “Cada conferência episcopal deve ser encorajada a reunir acadêmicos, poetas, músicos, artistas e pastores para desenvolver liturgias para suas culturas específicas."
Observamos nesta proposta quatro níveis de imposições artificiais: primeiro, o Vaticano deve ordenar aos bispos que não estão interessados neste tópico que se envolvam nele; em segundo lugar, os Bispos devem convocar um grupo cujos membros não estão preocupados com a liturgia; terceiro, o grupo deve inventar um modelo artificial para uma liturgia inexistente; quarto, este modelo deve ser imposto a um povo alheio como a expressão de seus anseios…
Este pedido não é uma expressão do povo. É a imposição de uma cúpula. Não é uma Igreja "democrática," "colegial" ou "sinodal." É uma ditadura.
A Igreja não precisa de inculturação para incorporar os povos que ela converte – acima uma Nossa Senhora Chinesa
É o que os Bispos Amazônicos estão tentando fazer para obedecer aos ditames de um Papa autoritário. Nada mais artificial do que os "ritos Amazônicos" para a Missa que se preparam nos laboratórios progressistas.
Por outro lado, o Rito Romano sempre se abriu para assimilar as aspirações salutares dos diversos povos que aceitaram a Fé Católica, na devida medida que o sentido Católico assim o exige. É por isso que, por exemplo, vemos belas imagens e pinturas Japonesas, Chinesas e Africanas retratando Nossa Senhora e o Menino Jesus como pessoas de suas respectivas raças.
Novos ministérios
Em seguida, o Jesuíta questionou o status atual dos ministérios pós-conciliares naqueles pontos onde ainda mantêm alguns traços tradicionais.
Ele perguntou: "Todos os líderes litúrgicos precisam ser celibatários, homens, empregados em tempo integral? Um diácono ou leigo pode ungir os enfermos ou ouvir confissões?
Nestes três assuntos, ele resumiu a agenda revolucionária que está por vir:
- Os padres devem se casar;
- As mulheres devem ser admitidas no sacerdócio;
- O sacerdócio deve ser um trabalho de meio período;
- Os diáconos e mesmo os leigos devem ser capazes de ouvir a confissão e dar a extrema-unção.
No Vaticano, uma guru conduziu a adoração de Pachamama - um modelo para a liturgia vindoura
Nem é preciso dizer que, se essas propostas forem implementadas, a Igreja Católica desaparecerá. Na verdade, as características do clero como distintas dos leigos já se diluíram tanto que a identidade da Igreja não é mais reconhecível. Como pode uma pessoa aceitar uma mulher rezar a Missa e continuar a ser Católica? Que validade teria uma absolvição administrada por um leigo? Como pode alguém confiar a extrema-unção dada por um leigo - homem ou mulher - a um ente querido que está morrendo?
Se o sacerdócio e os sacramentos se tornam tão turvos e esgotados, isso não implica também uma relativização do Sacramento das Ordens? Os Bispos não irão corroer suas missões neste magma lamacento? Sem um sacerdócio definido e uma Hierarquia claramente estabelecida, a Igreja Católica pode existir?
Continua
