NOTÍCIAS: 5 de dezembro de 2021 (publicada em inglês a 29 de novembro de 2021)
Panorama de Notícias
CORES DE BERGOGLIO E O GRANDE REINÍCIO -
De 11 a 13 de novembro de 2021, aconteceu em Paris o IV Fórum pela Paz onde centenas de chefes de estado, de governo e organizações internacionais de todo o mundo estiveram representadas. Francisco aproveitou a oportunidade para mostrar com ousadia o que espera da solução para a manipulação universal em massa que estamos testemunhando sob o pretexto da pandemia de Covid.
Na mensagem escrita que o Papa Bergoglio enviou aos participantes do Fórum de Paris, o parágrafo que expressa como ele enxerga o futuro próximo é este:
"Diante das consequências da grande tempestade que abalou o mundo, nossa consciência nos chama, portanto, a um esperança responsável: isto é, concretamente, não seguir o caminho fácil de um regresso a uma 'normalidade' marcada pela injustiça, mas aceitar o desafio de assumir a crise como verdadeira oportunidade de conversão e mudança, de repensar o nosso modo de vida e os nossos sistemas econômicos e sociais. Uma esperança responsável permite-nos rejeitar a tentação das soluções fáceis e dá-nos a coragem para avançar no caminho do bem comum, da atenção aos pobres e da nossa casa comum." (L'Osservatore Romano, edição diária, 11 de novembro de 2021, p. 7, § 7)
Assim, Francisco diz aos dirigentes reunidos em Paris que ele, representando os 1,3 bilhão de Católicos do mundo, quer alertar que não devemos "voltar à normalidade," ou seja, à situação socioeconômica existente no Ocidente antes do surgimento da Covid-19.
Ele quer que o mundo inteiro "assuma a crise," isto é, que os governos continuem abusando de seu poder. Eles devem continuar a violar os direitos individuais de cada cidadão, impondo mandatos de permanência em casa, o bloqueio de igrejas, empresas, serviços públicos e locais de entretenimento, a aplicação de "vacinas" experimentais etc.
“Assumir a crise” também significa estender indefinidamente o “estado de emergência,” que por sua própria definição só pode existir por um curto e limitado período de tempo em uma área restrita.
Assim, o Papa deseja que a ditadura que se instaurou em todo o lado sob o pretexto de Covid e do interminável programa de "vacinas" continue o tempo que for necessário para alcançar metas que pouco têm a ver com a saúde pública.
Estes objetivos são também propostos pelo Pontífice: mudar, repensar nossos modos de vida e nossos sistemas econômicos e sociais.
Quais são os modos de vida que Bergoglio abomina? São os que herdamos da Civilização Cristã baseada, em primeiro lugar, no direito à propriedade privada que garante uma sociedade justa, e, segundo, o direito de cada indivíduo de desenvolver sua própria personalidade e dons para que possa se tornar a imagem e semelhança de Deus para o qual foi criado. Esses dois direitos fundamentais - propriedade privada e livre iniciativa - são consequências diretas de dois Mandamentos: o Sétimo: Não roubar, e o Décimo: Não cobiçar as coisas alheias.
Ao longo da História, esses dois princípios morais e sociais geraram vários sistemas econômicos legítimos. O último deles é o Capitalismo, que por sua vez teve muitas variantes nos últimos três séculos, até o Capitalismo atual.
Desde Leão XIII, a Igreja Católica tem lutado para corrigir os abusos deste sistema legítimo e para alcançar a harmonia econômica e social e a justiça entre empregadores e empregados. Esse esforço foi em grande parte coroado de sucesso e, em suas linhas muito gerais, podemos dizer que os conselhos da Rerum novarum de Leão XIII e Quadragesimo anno de Pio XI foram aplicados.
Então, o Progressismo tomou conta da Igreja, e os Papas Conciliares, em vez de continuar na esteira dos Pontífices anteriores, declararam guerra ao Capitalismo e alinharam-se com o lado oposto: o Comunismo. Octagesima adveniens de Paulo VI e Centesimus annus bem como Laborens exercens e Sollicitudo rei socialis de João Paulo II não eram documentos para corrigir os defeitos do Capitalismo. Eram chamados para a destruição deste sistema que era - eles acusavam - gerado por "estruturas de pecado."
Durante todo o seu pontificado, Francisco pressionou essa política com tanta veemência que foi frequentemente rotulado de comunista.
Nestes dois últimos anos, desde o início da chamada pandemia, ele se superou ao defender uma ditadura universal para destruir o Capitalismo e romper seu modo de vida correspondente: os últimos costumes da Civilização Cristã ainda praticados pelo homem Ocidental.
Em sua mensagem aos líderes mundiais, Bergoglio também manifesta seu ódio ao Capitalismo em outro parágrafo:
“O retorno à normalidade também significaria um retorno às velhas estruturas sociais inspiradas na autossuficiência, nacionalismo, protecionismo, individualismo e isolamento, ao excluir nossos irmãos e irmãs mais pobres." (Ibid. § 2)
Em outras palavras, ele quer o fim da possibilidade de se economizar dinheiro, qualificado como autossuficiência; o fim dos países com suas fronteiras e economias individuais - chega de nacionalismo e protecionismo. Ninguém deve poder ter sua própria propriedade - desprezada como individualismo – ou ter direito à privacidade de sua vida familiar - rotulada de isolacionismo.
O que seria esse ideal que o Papa Bergoglio tenta impor onde não há mais propriedade, poupança, países e vidas familiares se não o Comunismo?
Na verdade, no final de sua mensagem, ele explica:
"Não percamos esta oportunidade de melhorar o nosso mundo, de adotar meios decididamente mais justos para avançar o progresso e construir a paz. Movidos por essa convicção, é possível gerar modelos econômicos que atendam às necessidades de todos, preservando os dons da natureza, bem como gerar políticas de longo alcance que promovam o desenvolvimento integral da família humana." (Ibid. § 8)
Quais são os modelos econômicos que atendem às necessidades de todos os habitantes do mundo senão o Comunismo? Quais são as políticas de longo alcance que promovem o desenvolvimento integral da família humana, senão o estabelecimento de uma ordem mundial sem países ou fronteiras?
É assim que, em sua mensagem ao Fórum de Paz de Paris, o Papa Francisco se confessa, mais uma vez, não apenas partidário do Grande Reinício, mas um de seus mais dinâmicos promotores.
Não esqueçamos que o Grande Reinício supõe o fim das religiões confessionais, ou seja, a Igreja Católica também deveria ser “reiniciada.” Ela deve ser substituída - junto com todas as outras religiões - por uma Pan-Religião sem dogmas, baseada na tolerância moral e no trabalho social coletivo.
Na verdade, o Papa Bergoglio está praticando o que prega enquanto continua a fazer seus melhores esforços para acabar com a Igreja Católica, como esta coluna constantemente relatou, por exemplo aqui, aqui, aqui e aqui. Ele também está se esforçando para estabelecer a Pan-Religião com a viagem ecumênica que fará em breve a Chipre e à Grécia.
O Fórum da Paz de Paris
"Diante das consequências da grande tempestade que abalou o mundo, nossa consciência nos chama, portanto, a um esperança responsável: isto é, concretamente, não seguir o caminho fácil de um regresso a uma 'normalidade' marcada pela injustiça, mas aceitar o desafio de assumir a crise como verdadeira oportunidade de conversão e mudança, de repensar o nosso modo de vida e os nossos sistemas econômicos e sociais. Uma esperança responsável permite-nos rejeitar a tentação das soluções fáceis e dá-nos a coragem para avançar no caminho do bem comum, da atenção aos pobres e da nossa casa comum." (L'Osservatore Romano, edição diária, 11 de novembro de 2021, p. 7, § 7)
Assim, Francisco diz aos dirigentes reunidos em Paris que ele, representando os 1,3 bilhão de Católicos do mundo, quer alertar que não devemos "voltar à normalidade," ou seja, à situação socioeconômica existente no Ocidente antes do surgimento da Covid-19.
Ele quer que o mundo inteiro "assuma a crise," isto é, que os governos continuem abusando de seu poder. Eles devem continuar a violar os direitos individuais de cada cidadão, impondo mandatos de permanência em casa, o bloqueio de igrejas, empresas, serviços públicos e locais de entretenimento, a aplicação de "vacinas" experimentais etc.
Papa Francisco continua a empurrar o Grande Reinício
Assim, o Papa deseja que a ditadura que se instaurou em todo o lado sob o pretexto de Covid e do interminável programa de "vacinas" continue o tempo que for necessário para alcançar metas que pouco têm a ver com a saúde pública.
Estes objetivos são também propostos pelo Pontífice: mudar, repensar nossos modos de vida e nossos sistemas econômicos e sociais.
Quais são os modos de vida que Bergoglio abomina? São os que herdamos da Civilização Cristã baseada, em primeiro lugar, no direito à propriedade privada que garante uma sociedade justa, e, segundo, o direito de cada indivíduo de desenvolver sua própria personalidade e dons para que possa se tornar a imagem e semelhança de Deus para o qual foi criado. Esses dois direitos fundamentais - propriedade privada e livre iniciativa - são consequências diretas de dois Mandamentos: o Sétimo: Não roubar, e o Décimo: Não cobiçar as coisas alheias.
Ao longo da História, esses dois princípios morais e sociais geraram vários sistemas econômicos legítimos. O último deles é o Capitalismo, que por sua vez teve muitas variantes nos últimos três séculos, até o Capitalismo atual.
Desde Leão XIII, a Igreja Católica tem lutado para corrigir os abusos deste sistema legítimo e para alcançar a harmonia econômica e social e a justiça entre empregadores e empregados. Esse esforço foi em grande parte coroado de sucesso e, em suas linhas muito gerais, podemos dizer que os conselhos da Rerum novarum de Leão XIII e Quadragesimo anno de Pio XI foram aplicados.
Então, o Progressismo tomou conta da Igreja, e os Papas Conciliares, em vez de continuar na esteira dos Pontífices anteriores, declararam guerra ao Capitalismo e alinharam-se com o lado oposto: o Comunismo. Octagesima adveniens de Paulo VI e Centesimus annus bem como Laborens exercens e Sollicitudo rei socialis de João Paulo II não eram documentos para corrigir os defeitos do Capitalismo. Eram chamados para a destruição deste sistema que era - eles acusavam - gerado por "estruturas de pecado."
Francisco o Comunista
Em sua mensagem aos líderes mundiais, Bergoglio também manifesta seu ódio ao Capitalismo em outro parágrafo:
“O retorno à normalidade também significaria um retorno às velhas estruturas sociais inspiradas na autossuficiência, nacionalismo, protecionismo, individualismo e isolamento, ao excluir nossos irmãos e irmãs mais pobres." (Ibid. § 2)
Em outras palavras, ele quer o fim da possibilidade de se economizar dinheiro, qualificado como autossuficiência; o fim dos países com suas fronteiras e economias individuais - chega de nacionalismo e protecionismo. Ninguém deve poder ter sua própria propriedade - desprezada como individualismo – ou ter direito à privacidade de sua vida familiar - rotulada de isolacionismo.
O que seria esse ideal que o Papa Bergoglio tenta impor onde não há mais propriedade, poupança, países e vidas familiares se não o Comunismo?
Na verdade, no final de sua mensagem, ele explica:
"Não percamos esta oportunidade de melhorar o nosso mundo, de adotar meios decididamente mais justos para avançar o progresso e construir a paz. Movidos por essa convicção, é possível gerar modelos econômicos que atendam às necessidades de todos, preservando os dons da natureza, bem como gerar políticas de longo alcance que promovam o desenvolvimento integral da família humana." (Ibid. § 8)
Quais são os modelos econômicos que atendem às necessidades de todos os habitantes do mundo senão o Comunismo? Quais são as políticas de longo alcance que promovem o desenvolvimento integral da família humana, senão o estabelecimento de uma ordem mundial sem países ou fronteiras?
É assim que, em sua mensagem ao Fórum de Paz de Paris, o Papa Francisco se confessa, mais uma vez, não apenas partidário do Grande Reinício, mas um de seus mais dinâmicos promotores.
Uma amostra da Religião Mundial Única no 'novo normal'
Na verdade, o Papa Bergoglio está praticando o que prega enquanto continua a fazer seus melhores esforços para acabar com a Igreja Católica, como esta coluna constantemente relatou, por exemplo aqui, aqui, aqui e aqui. Ele também está se esforçando para estabelecer a Pan-Religião com a viagem ecumênica que fará em breve a Chipre e à Grécia.