NOTÍCIAS: 25 de outubro de 2023 (publicada em inglês a 29 de setembro de 2023)
Panorama de Notícias
ESTÁ VINDO UMA NOVA MISSA BRASILEIRA? –
Enquanto todas as atenções estão voltadas para o Vaticano e o seu Sínodo de Outubro sobre a Sinodalidade, noutro canto do mundo uma coisa muito importante está prestes a acontecer e praticamente ninguém está observando.
Na verdade, no Brasil, onde o número de Bispos ativos é de 400 (perdendo apenas para a Itália com 730, incluindo o Vaticano) e o número de católicos é de 123 milhões – o maior contingente do mundo – uma nova missa está em gestação e muito próxima ao seu nascimento.
Fontes bem informadas que pediram para não serem reveladas dizem que em todo o Brasil os Bispos estão convocando os padres para prepará-los para uma nova Missa que está por vir.
O Brasil está dividido em 19 Regiões episcopais. As minhas fontes informaram que cada uma destas Regiões se prepara para ter a sua missa particular. Não tenho a certeza se isto é verdade ou se foi apenas apresentada desta forma aos sacerdotes para tornar a ideia mais aceitável para eles. Pode ser que haja apenas uma missa para todo o país. O que vou relatar a seguir vem do relatório que recebi de uma dessas Regiões.
Na Região Leste II, abrangendo o Estado de Minas Gerais com 7 Arquidioceses e 21 Dioceses, os Prelados estão reunindo todos os seus sacerdotes para dizer-lhes que se preparem para uma enorme mudança que foi preparada para a atual Missa Novus Ordo.
Embora toda a liturgia mude, as inovações mais importantes são as palavras de Consagração do pão e do vinho, que mudariam para acomodar a “sensibilidade” de cada região..
Em Minas Gerais, a nova fórmula da Consagração do pão passaria a ser:
“E Ele o deu aos Seus discípulos dizendo: Este é o Meu amor que será entregue por vós e por todos …”
Para a Consagração do vinho, a nova fórmula seria:
“Tomai e bebei todos, este é o vinho e a água da vida, que será derramado em vossos corações …”
Essas mudanças supostamente serão tornadas públicas em 12 de outubro de 2023, dia da festa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.
Segundo as mesmas fontes, estas mudanças estão em preparação desde 2004, durante o pontificado de João Paulo II, e hoje estão finalmente prontas para serem postas em prática com o total apoio do Papa Francisco.
Esses são, até hoje, os dados que recebi. Passarei agora a comentá-los.
Isto é real?
A primeira questão é: que grau de credibilidade devemos dar a esta informação?
Vimos uma Missa de Rito Zairiano Africano celebrada na Basílica de São Pedro. O "Uso Zaire" do Rito Romano era dito em Lingala, a língua falada no Congo, com muitas palmas, danças, cantos e gritos espontâneos.
Sabemos que Francisco encorajou os Bispos mexicanos a propor um Rito Maia, que já foi enviado ao Vaticano para aprovação final.
Lemos em Querida Amazônia que o Papa está encorajando as tribos indígenas da América do Sul a desenvolverem o seu próprio rito litúrgico. Inicialmente, propôs adaptar toda a liturgia aos rituais idólatras daqueles índios que adoram os elementos da natureza como divindades.
Em Querida Amazônia ele afirmou:
“A inculturação da espiritualidade cristã nas culturas dos povos originários pode beneficiar-se de modo particular dos sacramentos, pois unem o divino e o cósmico, a graça e a criação. Na região amazônica, os sacramentos não devem ser vistos em descontinuidade com a criação. Eles ‘são uma forma privilegiada pela qual a natureza é assumida por Deus para se tornar um meio de mediação da vida sobrenatural.’” (§ 81)
Depois, tratando da Liturgia Dominical da Missa, Francisco afirmou:
“Neste sentido, ‘encontrar’ Deus não significa fugir deste mundo ou virar as costas a ele. Significa que podemos incorporar na liturgia muitos elementos próprios da experiência dos povos indígenas no seu contato com a natureza e respeitar as formas de expressão nativas no canto, na dança, rituais, gestos e símbolos. O Concílio Vaticano II apelou a este esforço para inculturar a liturgia entre os povos indígenas; mais de cinquenta anos se passaram e ainda temos um longo caminho a percorrer nesse sentido.” (§ 82)
Com esses precedentes, não vejo qualquer inconsistência entre a prevista Nova Missa Brasileira com suas palavras alteradas da Consagração e as diretrizes gerais papais de hoje.
Eu diria que a informação que transcrevi tem toda a aparência de verdade. Se por acaso não for anunciado e aplicado no próximo mês de Outubro, como relata a minha fonte, isso poderá dever-se a algumas reações dos sacerdotes, e não dos Bispos ou do Vaticano.
Consequências imediatas
As novas palavras da Consagração acima mencionadas rompem completamente com todo o passado da Igreja Católica.
Até agora o Novus Ordo Missae de Paulo VI tentou manter as aparências e fingiu ter alguma continuidade com a Missa Tridentina. Esta Nova Missa Brasileira abandona qualquer cuidado desse tipo. É uma ruptura flagrante com o passado; todos os elos estão quebrados.
No entanto, é o resultado normal da Missa Novus Ordo. É o desemboque natural do rio de mudanças que veio da Reforma Litúrgica de Paulo VI.
Neste episódio os progressistas jogam pela janela o respeito bimilenar – para não dizer a adoração que deveriam ter – pelas palavras de Nosso Senhor. Com efeito, se as palavras mudam, toda a doutrina eucarística da Igreja perde o seu significado.
Na verdade, se as fórmulas do Cânon podem ser modificadas para agradar às “sensibilidades” deste ou daquele público, a Missa não é mais a renovação do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não há mais Transubstanciação. Esta “missa” torna-se uma vaga lembrança da Última Ceia a ser encenada de acordo com as preferências do público do teatro. Não vejo diferença entre esta “missa” e um culto protestante.
Mas não é apenas a Sagrada Eucaristia que é abolida, toda a Teologia Sacramental, que exige uma fórmula precisa e uma matéria exata para efetuar os Sacramentos, também é arrasada.
Nestas novas fórmulas da Consagração a Igreja Conciliar mostra a sua verdadeira face e aparece em toda a sua feiura.
Se este passo for dado, os católicos enfrentarão um verdadeiro cataclismo.
Embora a reação contra a Missa Novus Ordo tenha dividido os católicos em facções – progressistas, intermediários, conservadores, tradicionalistas e todos os tipos de sedevacantistas – esta Nova Missa Brasileira promete levar esta fragmentação ao apogeu.
O Vaticano e os Prelados muito provavelmente estão contando com uma aceitação geral imbecil/apática desta Missa, semelhante à conformidade que viram as pessoas fazerem com os confinamentos da covid e as vacinas correspondentes. Eles podem estar muito enganados…
Um verdadeiro caos religioso pode surgir desta mudança que poderá fugir ao seu controle. O feitiço pode vir contra o feiticeiro. A situação pode virar.
Fiquemos de olho nessa experiência brasileira e vejamos o que acontece.
Na verdade, no Brasil, onde o número de Bispos ativos é de 400 (perdendo apenas para a Itália com 730, incluindo o Vaticano) e o número de católicos é de 123 milhões – o maior contingente do mundo – uma nova missa está em gestação e muito próxima ao seu nascimento.
Fontes bem informadas que pediram para não serem reveladas dizem que em todo o Brasil os Bispos estão convocando os padres para prepará-los para uma nova Missa que está por vir.
Em 24 de julho de 2013, Papa Francisco pregando aos Bispos Brasileiros na Basílica de Aparecida
Na Região Leste II, abrangendo o Estado de Minas Gerais com 7 Arquidioceses e 21 Dioceses, os Prelados estão reunindo todos os seus sacerdotes para dizer-lhes que se preparem para uma enorme mudança que foi preparada para a atual Missa Novus Ordo.
Embora toda a liturgia mude, as inovações mais importantes são as palavras de Consagração do pão e do vinho, que mudariam para acomodar a “sensibilidade” de cada região..
Em Minas Gerais, a nova fórmula da Consagração do pão passaria a ser:
“E Ele o deu aos Seus discípulos dizendo: Este é o Meu amor que será entregue por vós e por todos …”
Para a Consagração do vinho, a nova fórmula seria:
“Tomai e bebei todos, este é o vinho e a água da vida, que será derramado em vossos corações …”
Essas mudanças supostamente serão tornadas públicas em 12 de outubro de 2023, dia da festa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.
Segundo as mesmas fontes, estas mudanças estão em preparação desde 2004, durante o pontificado de João Paulo II, e hoje estão finalmente prontas para serem postas em prática com o total apoio do Papa Francisco.
Esses são, até hoje, os dados que recebi. Passarei agora a comentá-los.
Isto é real?
A primeira questão é: que grau de credibilidade devemos dar a esta informação?
O Rito do Zaire no Vaticano; em cima, as mulheres invocam seus antepassados, em baixo, endossa Francisco
Sabemos que Francisco encorajou os Bispos mexicanos a propor um Rito Maia, que já foi enviado ao Vaticano para aprovação final.
Lemos em Querida Amazônia que o Papa está encorajando as tribos indígenas da América do Sul a desenvolverem o seu próprio rito litúrgico. Inicialmente, propôs adaptar toda a liturgia aos rituais idólatras daqueles índios que adoram os elementos da natureza como divindades.
Em Querida Amazônia ele afirmou:
“A inculturação da espiritualidade cristã nas culturas dos povos originários pode beneficiar-se de modo particular dos sacramentos, pois unem o divino e o cósmico, a graça e a criação. Na região amazônica, os sacramentos não devem ser vistos em descontinuidade com a criação. Eles ‘são uma forma privilegiada pela qual a natureza é assumida por Deus para se tornar um meio de mediação da vida sobrenatural.’” (§ 81)
Depois, tratando da Liturgia Dominical da Missa, Francisco afirmou:
“Neste sentido, ‘encontrar’ Deus não significa fugir deste mundo ou virar as costas a ele. Significa que podemos incorporar na liturgia muitos elementos próprios da experiência dos povos indígenas no seu contato com a natureza e respeitar as formas de expressão nativas no canto, na dança, rituais, gestos e símbolos. O Concílio Vaticano II apelou a este esforço para inculturar a liturgia entre os povos indígenas; mais de cinquenta anos se passaram e ainda temos um longo caminho a percorrer nesse sentido.” (§ 82)
Com esses precedentes, não vejo qualquer inconsistência entre a prevista Nova Missa Brasileira com suas palavras alteradas da Consagração e as diretrizes gerais papais de hoje.
Eu diria que a informação que transcrevi tem toda a aparência de verdade. Se por acaso não for anunciado e aplicado no próximo mês de Outubro, como relata a minha fonte, isso poderá dever-se a algumas reações dos sacerdotes, e não dos Bispos ou do Vaticano.
Consequências imediatas
As novas palavras da Consagração acima mencionadas rompem completamente com todo o passado da Igreja Católica.
Até agora o Novus Ordo Missae de Paulo VI tentou manter as aparências e fingiu ter alguma continuidade com a Missa Tridentina. Esta Nova Missa Brasileira abandona qualquer cuidado desse tipo. É uma ruptura flagrante com o passado; todos os elos estão quebrados.
No entanto, é o resultado normal da Missa Novus Ordo. É o desemboque natural do rio de mudanças que veio da Reforma Litúrgica de Paulo VI.
Neste episódio os progressistas jogam pela janela o respeito bimilenar – para não dizer a adoração que deveriam ter – pelas palavras de Nosso Senhor. Com efeito, se as palavras mudam, toda a doutrina eucarística da Igreja perde o seu significado.
Pastores protestantes administram ‘sacramentos’
Mas não é apenas a Sagrada Eucaristia que é abolida, toda a Teologia Sacramental, que exige uma fórmula precisa e uma matéria exata para efetuar os Sacramentos, também é arrasada.
Nestas novas fórmulas da Consagração a Igreja Conciliar mostra a sua verdadeira face e aparece em toda a sua feiura.
Se este passo for dado, os católicos enfrentarão um verdadeiro cataclismo.
Embora a reação contra a Missa Novus Ordo tenha dividido os católicos em facções – progressistas, intermediários, conservadores, tradicionalistas e todos os tipos de sedevacantistas – esta Nova Missa Brasileira promete levar esta fragmentação ao apogeu.
O Vaticano e os Prelados muito provavelmente estão contando com uma aceitação geral imbecil/apática desta Missa, semelhante à conformidade que viram as pessoas fazerem com os confinamentos da covid e as vacinas correspondentes. Eles podem estar muito enganados…
Um verdadeiro caos religioso pode surgir desta mudança que poderá fugir ao seu controle. O feitiço pode vir contra o feiticeiro. A situação pode virar.
Fiquemos de olho nessa experiência brasileira e vejamos o que acontece.