Histórias e Lendas
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
São João, o inimigo inflexível da Heresia
É bem conhecido que São João, o Apóstolo mais amado de Cristo que esteve perto de seu Senhor durante a Crucificação, estava sempre incitando a todos que cumprissem o dever de caridade. São Jerônimo relata que o Apóstolo Amado sempre dizia à sua congregação "Meus filhos, amem-se uns aos outros." Por fim, cansados com as mesmas palavras, eles perguntaram: "Mestre, diga-nos algo mais." "Meus filhos," ele respondeu, "esta foi a ordem do Senhor. Se isso for feito, é o suficiente."
O que as pessoas estão menos cientes é que São João também era o inimigo inflexível da heresia. Em Éfeso, ele constantemente instruiu os Católicos a se protegerem contra os falsos mestres e seus ensinos errôneos. Pois a heresia, ao destruir a Fé, envenena a Caridade em sua própria fonte.
Assim, da pena deste Apóstolo a Igreja recebeu os firmes mandamentos de que devemos evitar a heresia como se fosse uma praga: Se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis, porque quem o saúda, participa das suas obras más. (2 Jo 1:10-11)
O discípulo favorito de Cristo colocou em prática sua pregação, como vemos nesta história, que vem do livro do século II Contra as Heresias por São Irineu, que foi discípulo de São Policarpo, que foi discípulo de São João. (Contra as Heresias, 3.3.4)
Santo Irineu relata que no final do século I a heresia Ceríntia já estava se enraizando em algumas comunidades Cristãs Orientais. Cerinto negou o nascimento virginal e negou que Jesus fosse o Cristo durante toda a sua vida. Segundo ele, "o Cristo" veio sobre Jesus em seu batismo e o deixou pouco antes de sua crucificação.
Quando São João encontrou Cerinto nos banhos de Éfeso, o herege perguntou a João se ele o reconhecia. "Reconheço você," respondeu o Santo, "reconheço a descendência de Satanás". (Eusébio, Hist. Eccles. livro 3: 28, e Santo Irineu, Contra as Heresias livro 3, c. 3).
Ele então imediatamente deixou o lugar como se estivesse infectado, recusando-se a estar no mesmo lugar com o herege.
Os seguidores de Cerinto ficaram indignados com esta conduta de São João. Resolveram matá-lo pondo veneno no copo do qual ele costumava beber. Mas depois que São João fez o Sinal da Cruz sobre a taça, como era seu costume, uma serpente saiu dela, testemunhando tanto a maldade dos inimigos quanto a divindade de Cristo.
O vinho ainda é abençoado na festa de São João em 3 de janeiro para comemorar este milagre em muitos países, e na Alemanha em particular. No final da refeição no dia da festa de São João, o chefe da família levanta seu copo e diz: "Eu bebo desejando-lhe o amor de São João." A esposa responde: "Agradeço o amor de São João," e então o ritual se repete com os demais convidados e filhos.
Essa firmeza apostólica em resistir aos inimigos da Fé fez de São João o pavor dos hereges da Ásia. Com razão, então, Nosso Senhor nomeou João e Tiago, filhos de Zebedeu, os 'Filhos do Trovão.'
São João se recusa a permanecer no mesmo lugar com o herege Cerinto
Assim, da pena deste Apóstolo a Igreja recebeu os firmes mandamentos de que devemos evitar a heresia como se fosse uma praga: Se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis, porque quem o saúda, participa das suas obras más. (2 Jo 1:10-11)
O discípulo favorito de Cristo colocou em prática sua pregação, como vemos nesta história, que vem do livro do século II Contra as Heresias por São Irineu, que foi discípulo de São Policarpo, que foi discípulo de São João. (Contra as Heresias, 3.3.4)
Santo Irineu relata que no final do século I a heresia Ceríntia já estava se enraizando em algumas comunidades Cristãs Orientais. Cerinto negou o nascimento virginal e negou que Jesus fosse o Cristo durante toda a sua vida. Segundo ele, "o Cristo" veio sobre Jesus em seu batismo e o deixou pouco antes de sua crucificação.
Da taça de São João saiu uma serpente, revelando que havia sido envenenada por hereges
Ele então imediatamente deixou o lugar como se estivesse infectado, recusando-se a estar no mesmo lugar com o herege.
Os seguidores de Cerinto ficaram indignados com esta conduta de São João. Resolveram matá-lo pondo veneno no copo do qual ele costumava beber. Mas depois que São João fez o Sinal da Cruz sobre a taça, como era seu costume, uma serpente saiu dela, testemunhando tanto a maldade dos inimigos quanto a divindade de Cristo.
O vinho ainda é abençoado na festa de São João em 3 de janeiro para comemorar este milagre em muitos países, e na Alemanha em particular. No final da refeição no dia da festa de São João, o chefe da família levanta seu copo e diz: "Eu bebo desejando-lhe o amor de São João." A esposa responde: "Agradeço o amor de São João," e então o ritual se repete com os demais convidados e filhos.
Essa firmeza apostólica em resistir aos inimigos da Fé fez de São João o pavor dos hereges da Ásia. Com razão, então, Nosso Senhor nomeou João e Tiago, filhos de Zebedeu, os 'Filhos do Trovão.'
São João, a Águia, por sua perspicácia
Adaptado de The Liturgical Year, de Dom Prosper Guéranger,
Volume 2, 3 de janeiro, Oitava de São João, pp. 425-427
Postado em 12 de fevereiro de 2022
Volume 2, 3 de janeiro, Oitava de São João, pp. 425-427
Postado em 12 de fevereiro de 2022
______________________
______________________
 |
 |
 |