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“No primeiro dia de Natal...”

Alexis Reyes

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Estamos todos familiarizados com a canção, “Os Doze Dias de Natal.”

Todos nós sorrimos indulgentemente diante da extravagância do amante que derramou sobre sua amada tantos presentes fantásticos e inconvenientes. Todos os dias da época de Natal ela recebia um novo símbolo de seu amor, cada um mais fabuloso que o anterior e cada vez mais numeroso, até que ela era a orgulhosa possuidora de vinte e três pássaros, algumas joias valiosas, um sortimento variado de músicos e animadores, e oito ordenheiras.

Mas é mais do que uma rapsódia de bagatelas curiosas e encantadoras. É uma canção de instrução católica. Datada do século 16 ou 17, foi criada como um auxiliar de memória para ajudar as crianças a aprender sua Fé. O “verdadeiro amor” não é um pretendente terreno, mas o próprio Deus, que dá Seus dons maravilhosos a “mim,” cada pessoa batizada.
No primeiro dia de Natal, o meu verdadeiro amor deu-me,
uma perdiz numa pereira…
A perdiz é Jesus Cristo, o Filho de Deus, que vem a nós no primeiro dia de Natal. Ele é apropriadamente representado como uma perdiz, um pássaro que finge estar ferido para atrair predadores para si e para longe de seus filhotes. Oferecendo-se na Cruz, “Porque ele me livrou do laço dos caçadores. Com as suas espáduas te fará sombra, e debaixo das suas asas estarás cheio de esperança.” (Salmos 90,3-4)

A pereira é a própria Cruz. Quando o Rei Davi desejou libertar seu povo do flagelo dos filisteus, o Senhor lhe disse que chegaria o momento “quando ouvires o ruído de quem anda pelo alto das pereiras, então sairás à peleja; porque Deus saiu diante de ti, para desbaratar o acampamento dos filisteus. (1 Crôn 14,15)
No segundo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
duas pombas-rolas…
As duas pombas-rolas representam o Antigo e o Novo Testamento que se olham com admiração e se complementam.
No terceiro dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
três galinhas francesas…
As três galinhas francesas simbolizam as três virtudes teologais da Fé, da Esperança e da Caridade.
No quarto dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
quatro pássaros cantando…
Os quatro pássaros cantando representam os quatro Evangelistas – Mateus, Marcos, Lucas e João – porque eles espalham por toda parte a boa nova do Evangelho. “O seu som estendeu-se por toda a terra, e suas palavras até as extremidades do mundo.” (Salmos 18,5)
No quinto dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
cinco anéis dourados…
O Pentateuco, os primeiros cinco livros da Bíblia, é representado por cinco anéis dourados. Esses livros contam a história do homem desde a criação até a época de Moisés e a expectativa do Messias que se cumpriu no nascimento de Nosso Senhor.
No sexto dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
seis gansos chocando…
Seis gansos chocando são os seis dias da criação. Os ovos dos gansos trazem a promessa da vida futura; que representa a manutenção e expansão da criação de Deus.
No sétimo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
sete cisnes nadando…
Sete cisnes nadando representam os sete sacramentos. Navegando majestosamente nos mares da graça dos quais eles são os guardiões, custódios e dispensadores dessas águas vivas. “Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás limpo.” (2 Reis 5,10)
No oitavo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
oito criadas ordenhando…
Oito criadas ordenhando simbolizam as oito bem-aventuranças. O bem que podemos extrair das atitudes elogiadas no Sermão da Montanha é tão rico e saudável quanto o leite de nossa mãe. Devemos observar estes preceitos, “…para entrares na terra que teu Senhor, teu Deus, te dará, terra que mana leite e mel, como ele jurou a teus pais.” (Dt 27,3)
No nono dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
nove senhoras dançando…
Nove senhoras dançando representam os nove coros dos Anjos. Como um dançarino é rápido e elegante, assim os Anjos de Deus executam Suas ordens, movendo-se ao som da música celeste.
No décimo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
dez lordes saltando…
Dez lordes saltando são os Dez Mandamentos. Se guardarmos estes Mandamentos, podemos saltar das amarras desta terra até as alturas do Céu.
No décimo primeiro dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
onze flautistas tocando…
Onze flautistas tocando são os primeiros onze apóstolos fiéis. Como músicos de uma orquestra, devemos fazer nossa parte na grande sinfonia do plano de Deus para nós. Cada um toca a música que nos é dada e ela se torna parte de uma harmonia maior, tomando cuidado para não tocar uma nota falsa.
No décimo segundo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me,
doze tocadores de tambor, onze flautistas tocando, dez lordes saltando, nove senhoras dançando, oito servas ordenhando, sete cisnes nadando, seis gansos chocando, cinco anéis dourados, quatro pássaros cantando, três galinhas francesas, duas pombas-rolas e uma perdiz numa pereira.
Doze tocadores de tambor representam os doze artigos do Credo dos Apóstolos, que constitui a vibrante e pulsante corrente harmônica que une a Fé Católica. É o alicerce sobre o qual a Igreja é edificada.

Com a devida explicação, a aparente bagatela da canção torna-se um tesouro de pedras preciosas. Um resumo dos principais pontos da doutrina católica é acessível a uma criança sob a forma de uma inocente canção de Natal.

É um exemplo da sabedoria católica que foi espalhada por toda a cristandade. É um convite para você desfrutar ainda mais esta encantadora canção.



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