Histórias e Lendas
Santa Brígida restaura a visão
da Irmã Dara
Os milagres e os caminhos maravilhosos da grande Santa Brígida são permeados pelo frescor selvagem da manhã que exalava incenso, quando o mundo era jovem e a fé ainda tinha o poder de remover montanhas.
Não podemos ter dúvidas de que Brígida observava bem os caminhos de sua casa em todas as direções, mas que ela dedicava atenção especial aos seus rebanhos e manadas é especialmente enfatizado por seus primeiros biógrafos.
Às vezes, quando pessoas ilustres chegavam ao Convento, ela estava no campo, e vinha das suas ovelhas para receber os visitantes. Não era incomum a Abadessa voltar para casa com as roupas molhadas pela chuva que caíra sobre ela no terreno exposto.
Quando os escritores antigos registram que Brígida estava “mortificada mais do que qualquer mulher,” que ela pensava constantemente em Deus e O mencionava constantemente, que era hospitaleira e caridosa com hóspedes e pessoas necessitadas, eles não se esquecem de acrescentar que ela “amava pastorear as ovelhas e levantar cedo.”
É altamente provável que a Abadessa de Kildare tivesse o costume, como os pastores nas colinas da Judéia, de manter vigílias noturnas sobre os rebanhos; e que no silêncio solene da noite, bem como no alegre despertar da manhã, sua piedosa e a alma poética encontrou alimento para a meditação e inspiração para o hino de louvor que fazia melodia perpétua em seu coração.
Seu grande amor pela beleza da criação de Deus lança luz sobre a adorável lenda de Brígida e sua irmã cega Dara, e sentimos que o incidente deve ter ocorrido enquanto a Abadessa e a irmã cega estavam com as ovelhas em Curragh Downs, numa santa, feliz noite de verão.
A lenda diz assim:
Certa noite, Brígida sentou-se com uma santa freira, Dara, que era cega, enquanto o sol se punha. E falaram do amor de Jesus Cristo e das alegrias do Paraíso.
Agora, então, seus corações estavam tão cheios que a noite fugiu enquanto elas conversavam, e nenhuma das duas sabia quantas horas haviam passado. Então o sol surgiu por trás das montanhas de Wicklow, e a luz branca e pura tornou a face da terra brilhante e alegre.
Então Brígida suspirou ao ver quão lindos eram a terra e o céu, e soube que os olhos de Dara estavam fechados para toda aquela beleza.
Então ela inclinou a cabeça e rezou, e estendeu a mão e marcou as esferas escuros da gentil irmã. A escuridão desapareceu delas, e Dara viu a globo dourado no leste, entre todas as árvores e flores brilhando com o orvalho na luz da manhã.
Ela olhou um pouco. Depois, voltando-se para a Abadessa, disse: “Fecha novamente os olhos, querida mãe, porque quando o mundo é tão visível aos olhos, Deus é menos visto claramente à alma.”
Então Brígida rezou mais uma vez, e os olhos de Dara escureceram novamente.
A Abadessa Brígida costumava observar as ovelhas
nos campos de Kildare
Às vezes, quando pessoas ilustres chegavam ao Convento, ela estava no campo, e vinha das suas ovelhas para receber os visitantes. Não era incomum a Abadessa voltar para casa com as roupas molhadas pela chuva que caíra sobre ela no terreno exposto.
Quando os escritores antigos registram que Brígida estava “mortificada mais do que qualquer mulher,” que ela pensava constantemente em Deus e O mencionava constantemente, que era hospitaleira e caridosa com hóspedes e pessoas necessitadas, eles não se esquecem de acrescentar que ela “amava pastorear as ovelhas e levantar cedo.”
É altamente provável que a Abadessa de Kildare tivesse o costume, como os pastores nas colinas da Judéia, de manter vigílias noturnas sobre os rebanhos; e que no silêncio solene da noite, bem como no alegre despertar da manhã, sua piedosa e a alma poética encontrou alimento para a meditação e inspiração para o hino de louvor que fazia melodia perpétua em seu coração.
A magnificência de Deus brilha no nascer do sol sobre os campos em Kildore
A lenda diz assim:
Certa noite, Brígida sentou-se com uma santa freira, Dara, que era cega, enquanto o sol se punha. E falaram do amor de Jesus Cristo e das alegrias do Paraíso.
Agora, então, seus corações estavam tão cheios que a noite fugiu enquanto elas conversavam, e nenhuma das duas sabia quantas horas haviam passado. Então o sol surgiu por trás das montanhas de Wicklow, e a luz branca e pura tornou a face da terra brilhante e alegre.
A freira cega Dara preferiu ter Deus mais presente diante de seus olhos fechados
Então ela inclinou a cabeça e rezou, e estendeu a mão e marcou as esferas escuros da gentil irmã. A escuridão desapareceu delas, e Dara viu a globo dourado no leste, entre todas as árvores e flores brilhando com o orvalho na luz da manhã.
Ela olhou um pouco. Depois, voltando-se para a Abadessa, disse: “Fecha novamente os olhos, querida mãe, porque quando o mundo é tão visível aos olhos, Deus é menos visto claramente à alma.”
Então Brígida rezou mais uma vez, e os olhos de Dara escureceram novamente.
Pastoreio de ovelhas em uma manhã de primavera na Irlanda
Adaptado de Santa Brígida, Abadessa de Kildare, Parte II,
The Irish Monthly, Vol. 16, No 177
(março de 1888), pp 164-166
Postado em 10 de agosto de 2024
The Irish Monthly, Vol. 16, No 177
(março de 1888), pp 164-166
Postado em 10 de agosto de 2024